Atletas da Arena Aquática disputam Campeonato Brasileiro de Natação

Dois nadadores da equipe da Arena Aquática Salvador, equipamento vinculado à Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre), alcançaram índices para disputar o Campeonato Brasileiro de Natação. A competição está prevista para acontecer em agosto deste ano na capital baiana. 

Manoel Felipe da Silva, de 17 anos, competirá nas provas de 100m livres, 100m borboleta e 50m livres, na Categoria Jr. 2. “Comecei a nadar com 2 anos e a competir com 9. Disputar uma competição de alto nível é realizar um sonho. E a Arena é parte importante dessa conquista porque nós temos aqui uma estrutura de alto padrão, que capacita os atletas a conseguir resultados em todas as competições”, comentou Silva.

Já Maria Eduarda Teixeira, 13 anos, também alcançou o índice para competir no Campeonato Brasileiro, neste caso, na prova dos 100m livres na Categoria Infantil 1. “Me sinto feliz e realizada porque venho sempre me dedicando ao meu máximo. E a Arena é um sonho. Estrutura incrível, treinadores profissionais… Agora é só progresso. Quero um dia disputar as Olimpíadas e mostrar para o mundo de onde eu vim e o que é a Arena Aquática”, celebrou.

Para Maurício Sá Barreto, treinador da equipe de natação do equipamento, ambos são atletas de grande desempenho. “Eles são altos, rápidos e talentosos, tudo que um nadador precisa. Maria Eduarda ainda vai se desenvolver muito e Manoel Felipe é um garoto-prodígio”, avaliou o treinador.

De acordo com ele, além dos dois nadadores, o grupo da Arena Aquática se destaca coletivamente, apesar do pouco tempo de atividade. “Temos dois anos de equipe, incluindo o período da pandemia, e fomos classificados como quarta melhor equipe de competições regionais e a terceira melhor do estado. Revelamos bons nomes, como o Ricardo Castro, que ficou em terceiro colocado geral na Travessia Salvador-Mar Grande”, pontuou Barreto, prometendo que novos talentos da Arena serão conhecidos em breve.

Estrutura – O medalhista olímpico Edvaldo Valério, coordenador da Arena Aquática, relatou que, antes da pandemia, o equipamento atendia 2.500 pessoas por ano. “Fechamos por cinco meses na primeira onda da Covid-19, quando começamos as aulas virtuais. Reabrimos para os 145 atletas de alta performance, com distanciamento e apenas dois nadadores por raia. Respeitamos os protocolos de segurança da pandemia, com medição de temperatura, álcool em gel e uso de máscaras”, assegurou.          

Valério informou que os atletas que representam o clube da Arena Aquática Salvador em competições oficiais receberam uniformes estilizados. Além de possuir uma piscina olímpica, uma piscina semiolímpica e equipe técnica com sete professores, o local vai ganhar mais um ambiente: uma academia de musculação funcional será instalada nos próximos meses, demonstrando uma perspectiva otimista para o equipamento.

“A Arena nasceu para ser palco de grandes campeonatos nacionais e internacionais, que promovem o esporte e a economia da cidade. Nosso objetivo também é incentivar os atletas a continuar e se desenvolver na Bahia. Antes do ouro, da prata e do bronze, o caminho é difícil. Mas com disciplina e resiliência, vamos revelar novos destaques”, concluiu o coordenador.

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