Bahia Pesca celebra o 30º aniversário de sua sede em Salvador

O assistente administrativo Antônio Jorge Fonseca Rebouças trabalha na Bahia Pesca desde junho de 1984. A técnica em contabilidade Luzia Almeida, é funcionária desde 1988, vinda do antigo Instituto do Cacau. Jorginho e Luzia são os mais antigos funcionários em atividade na sede da empresa em Salvador, e se lembram da mudança para o atual prédio, no bairro de Ondina, como um dos períodos mais marcantes da história. Uma história que neste sábado completa 30 anos.
Foi no dia 30 de abril de 1992 que a Bahia Pesca mudou-se para o atual endereço. Uma data inesquecível para Luzia. “A gente passou muita dificuldade no começo, o recurso era quase nenhum. Hoje nós somos privilegiados de trabalhar num lugar tão bem localizado e estruturado como esse. Aqui a gente se valorizou, se motivou. Aqui a Bahia Pesca deu uma guinada”, acredita.
Jorginho, que já passou por serviços gerais, transporte, tesouraria e atualmente é reposnavel pelo patrimônio dos bens móveis do Estado, conta que esta foi a terceira mudança de sede da Bahia Pesca. “A primeira foi no prédio do Desenbahia, que na época se chamava Desenbanco, no Itaigara. Depois fomos remanejados para um prédio da Emterba, ao lado do Parque de Exposições, em Itapuã, e por último a gente veio pra este local, onde antes funcionava a Epaba”, explica.
Nesse período a Bahia Pesca resistiu a inúmeras transformações na estrutura das empresas e órgãos vinculados à Secretaria de Agricultura do Governo do Estado da Bahia. A Epaba (Empresa de Pesquisa Agropecuária da Bahia) fundiu-se com a Emateba (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Bahia) em 1991, para a criação da EBDA (empresa Baiana de desenvolvimento Agrário). A EBDA por sua vez, foi sucedida pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), que é vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).
“A Bahia Pesca vem ampliando gradativamente a sua capacidade de produção e atendimento porque se estruturou e se modernizou. E esse processo sem dúvida começou há 30 anos, com a mudança da sede”, destacou o presidente da empresa, Alexandre Sapucaia.
Atualmente, além da sede e do Centro Vocacional Tecnológico de Pescado (CVTT) na Fazenda Oruabo, em Santo Amaro, que já existia à época da mudança, a Bahia Pesca cresceu e está presente de norte a sul e de leste a oeste do Estado da Bahia. A empresa administra cinco terminais Pesqueiros, em Ilhéus, Salvador, Remanso, Sobradinho e Xique-Xique.
São seis estações de psicultura de alevinos para produção de alevinos de espécies nativas e exóticas, visando a realização de peixamentos das aguadas baianas além dos povoamentos das pisciculturas do Estado: Joanes II, Pedra do Cavalo, Itapicuru/Cipó, Paraguaçu/Boa Vista do Tupim, Porto Novo/Rio Corrente e Jequié.
Os escritórios de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) têm como objetivo prestar assistência técnica e extensão rural aos pescadores e aquicultores do estado e estão localizados em Ilhéus,  Ibirataia, Paulo Afonso e Eu​nápolis.
Somente em 2021, foram doados 6.611.500 alevinos, beneficiando 6.371 famílias de aquicultores. Em 2022, já foram soltas 2,2 milhões de megalopas para o repovoamento de manguezais.

Para Sapucaia, o 30 de abril é apenas o marco de uma celebração maior, ainda este ano: os 40 anos de fundação da Bahia Pesca, que serão completados no dia 28 de setembro. “Ainda temos muitos desafios pela frente, mas também temos muito a comemorar”, completou o presidente da Bahia Pesca.