F-15 da Força Aérea americana identificaram 4 caças russos (2 Su-35 e 2 MiG-31) perto do espaço aéreo aliado. Caças norueguês e britânico identificaram aeronaves no mar de Barens.
Foto: Força Aérea Real
Caças dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Noruega interceptaram aeronaves da Rússia no mar Báltico e no mar de Barens, anunciou o comando aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta sexta-feira (4).
Segundo a aliança político-militar dos países ocidentais, caças F-15 da Força Aérea americana interceptaram caças russos operando perto do espaço aéreo aliado sobre o mar Báltico e aeronaves da Luftforsvaret e da RoyalAirForce (as forças aéreas norueguesa e britânica) interceptaram aeronaves russas voando do mar do Barents para o do Norte na quinta-feira (3).
O mar Báltico fica entre Suécia, Finlândia, Rússia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia e o mar de Barens, ao norte da Rússia e da Noruega, perto do Oceano Ártico.
A Otan afirmou que os caças decolaram da Base Aérea de Amari, na Estônia, para responder e investigar as aeronaves desconhecidas, e os F-15 dos EUA identificaram quatro caças russos (dois Su-35 e dois MiG-31), “que não haviam apresentado planos de voo e não estavam se comunicando com o Controle de Tráfego Aéreo”.
“Durante a interceptação, foi confirmado que esses caças estavam escoltando uma aeronave de transporte russa TU-154. Em nenhum momento a aeronave russa entrou no espaço aéreo aliado e todas as interações foram seguras e profissionais”, diz comunicado da Otan.
No mar do Barens, um alerta de reação rápida da Otan foi lançado e o caça norueguês P-3 Orion identificou aeronaves russas. Segundo a aliança político-militar, a Força Aérea Real Norueguesa interceptou um avião de reabastecimento russo junto com bombardeiros durante uma missão de reabastecimento ar-ar.
Foto: Twitter/Comando Aéreo da Otan
Segundo o comando aéreo aliado, o policiamento aéreo responde a aeronaves militares e civis que não seguem os regulamentos internacionais de voo e se aproximam do espaço aéreo dos países-membros para “salvaguardar o espaço aéreo da Otan e apoiar a segurança de todos”.
Por G1 / Foto: Twitter/Comando Aéreo da Otan