O postulante vem anunciando em suas caravanas pelos bairros e nos seus canais de comunicação suas propostas para a cidade
Na disputa para se firmar prefeiturável em Camaçari pelo MDB, o pré-candidato Oswaldinho Marcolino tem intensificado a divulgação das suas propostas para o município, que elegerá um novo gestor nas eleições deste ano. O postulante vem anunciando em suas caravanas pelos bairros e nos seus canais de comunicação a criação da Maternidade do Litoral, um grande centro de suporte e assistência à gestantes que será construído na costa da cidade.
Para a área da saúde, o político já havia incluído no seu plano de governo a construção de um Hospital Municipal – como alternativa para acabar com a fila da regulação –, novas UPAs e o Hospital da Criança. De acordo com Oswaldinho, a Maternidade vai descentralizar a procura das parturientes por cuidados médicos na sede e ter capacidade de atender todo o litoral e a zona rural de Camaçari, inclusive com o acompanhamento do pré-natal, com os exames e cuidados necessários para o bom acompanhamento da gravidez.
“Segundo dados do censo do IBGE, a população do nosso litoral e da zona rural já é maior que a da sede do município. Isso exige um esforço da gestão municipal em oferecer serviços públicos de qualidade e que tenha um quantitativo equivalente ao grande contingente populacional e a enorme extensão territorial do município. Devemos ofertar todos os serviços públicos o mais perto possível dos cidadãos e cidadãs, proporcionando conforto e praticidade aos contribuintes. E com a saúde não é diferente. Os cuidados essenciais precisam estar acessíveis aos pacientes, e a nova Maternidade surge através dessa demanda”, disse.
Em seu podcast semanal, o pré-candidato, que também atua como radialista, considerou baixa a oferta dos serviços de saúde para uma população que ultrapassa os 300 mil habitantes, de acordo com o censo de 2020. Para ele, o poder público municipal é o principal responsável pela falta de investimento no setor.
“Camaçari, por exemplo, tem uma neuropediatra para 300 mil habitantes. Uma pessoa autista não consegue sequer ser atendida para receber um laudo, requerer benefício no INSS ou iniciar tratamento. As crianças autistas de Camaçari vivem eternamente numa fila. Essa realidade é a cara do atual time da prefeitura que escancara a falta de compromisso, sensibilidade e respeito com a população”, endossou.