O Bahia venceu mais um jogo no Campeonato Baiano, e mais uma vez deixou a desejar. Em partida válida pela 8ª rodada do estadual, o time treinado por Cláudio Prates teve um jogador a mais desde o final do primeiro tempo e mesmo assim sofreu para vencer a partida, que terminou em 1 a 0.
A partida teve um personagem, o camisa 9 do Esquadrão, Marcelo, que perdeu um gol incrível, mas no final do jogo se redimiu e tratou de dar o triundo para o Bahia. Na entrevista coletiva, Cláudio Prates falou sobre a partida e mostrou felicidade na redenção do jovem centroavante.
“Você não imagina o que é importante para quem está comandando ver um esforço reconhecido. Só a gente que está lá dentro do clube sabe o que Marcelo trabalha. Ele é um menino 2002, que está sendo formado e que está sendo lançado pelo potencial que tem. Fez partidas muito boas, hoje vinha fazendo uma partida muito ruim, mas preferi deixá-lo. Felicidade enorme. Ele estava muito emocionado no final do jogo. A sua entrega e a vontade de evoluir foram recompensadas. Quem trabalha, quem faz honestamente no dia a dia com certeza é valorizado. Espero que isso cause nele um controle emocional melhor. Ele sabe que tem potencial enorme, mas tem muito a crescer e as pessoas têm que ter um pouco de paciência com ele”, falou.
O treinador também comentou sobre a falta de pontaria do Bahia: “São jogadores que às vezes não têm característica tão grande de boa finalização, boa chegada no último terço. Esse ano a diretoria optou por dar mais opção a jogador mais jovem, que a gente sabia que iria ter esse problema de oscilação, o que é extremamente normal. Obviamente que a gente queria entregar performance e resultado. Isso sempre é o interesse do Bahia. Hoje fiquei muito feliz com o primeiro tempo. A gente conseguiu controlar um time extremamente bem treinado. Oliveira Canindé é um treinador muito experiente. Estou orgulhoso do grupo. Lutaram, tentaram, cometeram muitos erros de novo, mas foram briosos e estou confiante na evolução deles”.
Ele continuou comentando sobre o Esquadrão não ter aproveitado a vantagem numérica em campo: “Por vezes se torna mais difícil o jogo, principalmente quando não tem o ímpeto ofensivo que nos faltou, dificulta mais. Bahia de Feira, com um a menos, faz duas linhas de quatro com um na frente ou uma linha de cinco e outra de quatro. Isso dificulta mais do que o jogo normal de 10 contra 10 em campo. Foram acima de tudo muito valente. Gol saiu em uma bola parada, não foi em movimento. Às vezes quando se fica com um a mais, as atenções e os esforços têm que ser redobrados. Vale o esforço deles”.
Fonte:Galáticos / Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia