CMS discute as consequências psicoemocionais da violência contra a mulher

O programa ‘Forte por Ser Mulher’ de Ireuda Silva

relata na segunda edição quadros depressivos


O programa online ‘Forte por Ser Mulher’, conduzido pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara da Municipal, retornou na quinta-feira (3) e trouxe mais uma vez o debate em torno da violência que mata, destrói famílias e compromete a vida de milhares de mulheres no Brasil e no mundo.

Na segunda edição, a Ireuda pontuou que grande parte das vítimas de violência constante sofre de quadros depressivos. “Não tem como você sofrer uma opressão constante e não desenvolver um quadro depressivo. Não sou psicóloga, mas já fui vítima. Vim de um lar onde a agressão era constante. Então sei como me sentia quando criança. Depois casei, vieram conflitos, não agressão física, que me traziam uma grande angústia”, disse a vereadora. Ela completa que as mulheres que têm fé têm mais condições de superar, mas não deixam de sofrer essa grande pressão.
A convidada da semana, foi a advogada Andrea Marques, que afirmou que a violência contra a mulher é “democrática”, já que não “verifica raça, status social, altura”. “Parece que eles [homens] se unem, fazem piadas, brincadeiras, mas quem é violentado e agredido não acha graça nenhuma. É preciso romper o silêncio, as mulheres terem coragem. A coragem não é ausência de medo, mas é continuar seguindo em frente”, destacou.

Transmitido ao vivo nas redes sociais de Ireuda Silva e também disponibilizado no canal no Youtube da vereadora, o ‘Forte por Ser Mulher’ contou com participações e interações simultâneas, inclusive de homens, que opinaram sobre o tema. O programa que debaterá temas relacionados a Salvador vai ao ar todas as quintas-feiras, a partir de 12h, nas redes sociais da vereadora.