CMS: vereadores falam sobre paralisação dos funcionários terceirizados

Na manhã de ontem (12) trabalhadores terceirizados da Câmara Municipal de Salvador resolveram cruzar os braços. O protesto foi motivado pelos constantes atrasos de salário por parte da Nautilus, empresa responsável pela contratação destes prestadores de serviço. Os referidos funcionários ganharam o apoio de boa parte dos vereadores, que durante a sessão cobraram do presidente da Casa, Geraldo Junior, o equacionamento do problema.

O vereador Luis Carlos Suíca (PT) ressaltou que os problemas com a Nautilus começaram desde o início do contrato, em gestões anteriores à Geraldo Junior, e que, inclusive, o Sindilimp já havia protocolado denúncias contra a mesma: Pau que nasce torno não se endireita. O que estamos cobrando é que se a empresa cumprir com as suas obrigações seja feito o quanto antes o destrato unilateral deste contrato e um chamamento publico para contratação de uma empresa que possa honrar com os compromissos. A gente sabe que a Câmara de Vereadores tem honrado todos o pagamento com os fornecedores e com essa empresa não é diferente. No meu entender mesmo que regularizando a situação, não dá para ficar com uma empresa que maltrata os funcionários e não cumpre o seu papel”.

Assim como Suíca, a vereadora Aladilce (PCdoB) adotou um tom mais amêno quanto à atual gestão da Casa. De acordo com a edil, houve um diálogo com a presidência da Câmara para entender a situação. “A resposta dada foi a seguinte: a Camara está em dias com os pagamentos à empresa terceirizada. Notificou à empresa que será multada dando prazo de quarenta e oito horas para cumprimento de suas obrigações sob pena de rescisão contratual. Os trabalhadores estão trabalhando após conversa com a administração e as providencias adotadas”.