O projeto Coletivizando Cajazeiras está convocando artistas que residem na região para participar de oficinas gratuitas de interpretação, dança, canto, direção musical e figurino. As inscrições seguem até quinta-feira (4) e a lista com os selecionados será divulgada no sábado (6). O projeto é desenvolvido pelo grupo de artistas do Coletivo 4 e realizado com apoio da da Fundação Gregório de Mattos (FGM).
Serão disponibilizadas 15 vagas para cada oficina. Para se inscrever os interessados devem entrar em contato com a organização do Coletivizando Cajazeiras, através do perfil do projeto no Instagram @coletivizandocajazeiras
As aulas, que inicialmente serão de forma on-line, terão início no dia 9 de março e acontecerão uma vez por semana, até o mês de maio. Nos encontros semanais os alunos vão se aprofundar nas temáticas com os instrutores e, ao longo da semana, terão de desenvolver a parte prática da oficina.
O resultado destes exercícios será apresentado e debatido sempre no encontro seguinte. No encerramento, em maio, a expectativa é de que possa ser feita uma mostra presencial para exibir os trabalhos desenvolvidos.
Formação – As aulas de interpretação serão ministradas por Jarbas Oliver e Igor Epifânio, às terças-feiras, das 9h às 12h. Já as aulas de figurino serão ministradas por Maurício Martins, também às terças-feiras, das 14h às 17h. As oficinas de direção musical são de responsabilidade de Maurício Lourenço e vão ocorrer às quartas-feiras, das 19h às 22h.
Orientadas por Roberto Montenegro, as aulas de dança acontecem aos sábados, das 14h às 17h. Também aos sábados serão realizados os encontros da oficina de canto com Carlos Eduardo Santos, das 9h às 12h.
A coordenadora geral do projeto, Fernanda Paquelet, afirma que o objetivo das oficinas é oportunizar o acesso a essa formação prioritariamente aos artistas de Cajazeiras. No entanto, artistas de outros bairros também podem ser contemplados com a atividade.
“É importante destacar que não chegamos com uma novidade, mas com o objetivo de aperfeiçoar o que já fazem. Nós acreditamos na identidade que o artista já tem, mas que podemos, com algumas informações técnicas, aperfeiçoar o produto, somar a algo que já existe. E o bairro de Cajazeiras é muito artístico, tem muitos grupos e a atividade cultural é intensa”, pontuou.