Os rodoviários de Salvador paralisaram o transporte coletivo da capital neste domingo (07). Desde a zero hora, nenhum ônibus circula na capital baiana.
A paralisação é um aquecimento para uma greve geral, que pode ser deflagrada na próxima quinta-feira (11). Quem afirma é o vereador Hélio Ferreira (PC do B), presidente do sindicato dos rodoviários. A categoria pede reposição da inflação com 5% de ganho real, mas as empresas acenam com reajuste zero.
Jorge Castro, representante do patronato, comunicou aos trabalhadores que quem não comparecer ao serviço neste domingo terá o dia descontado com repercussão no descanso semanal remunerado, 13º salário e férias.
Amarelinhos – A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) comunicou que preparou um plano de contingência emergencial para minimizar os impactos da paralisação dos rodoviários, neste domingo, 7. Segundo a pasta, os veículos do Sistema de Transporte Especial Complementar (Stec), conhecidos como “amarelinhos”, serão realocados em linhas especiais durante a paralisação.
O plano foi definido levando em consideração a possibilidade de integração com o metrô e o BRT. Ao todo, 215 amarelinhos serão utilizados na operação.
Entre os corredores atendidos estão as avenidas Octávio Mangabeira (orla), Luís Viana (Paralela), Antônio Carlos Magalhães, Lafayette Coutinho (Contorno), Afrânio Peixoto (Suburbana) e Heitor Dias; ruas Cônego Pereira, Silveira Martins e Via Regional, entre outros.
Bases operacionais também serão instaladas no final de linha da Ribeira, para dar atendimento à região da Cidade Baixa, e na Base Naval, para dar atendimento à região da Avenida Suburbana.