Coronel diz ser alvo de ‘ataques’ à frente da CPMI da Fake News

O senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (30), que tem sido alvo de “ataques” por presidir a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Fake News.

Reportagem da Folha publicada hoje mostrou o uso de R$ 566 mil de cota parlamentar com empresas de comunicação, que pertencem a seus familiares e a um ex-assessor, à época que ainda era deputado estadual. 

“Estou recebendo ataques. Você sabe que quando a gente é atacado, tem que partir para mostrar a verdade”, afirmou, ao entrar em contato com a rádio. 

Coronel relata que contratou a empresa ligada ao ex-assessor porque estava em campanha e precisava empenhar a quantia em um contrato com uma empresa de confiança 

“Porque contratei a empresa? Você em campanha, você tem que colocar uma empresa de uma pessoa que lhe conhece e que sabe profundamente quais são as suas particularidades, para você desenvolver uma campanha. Então contratei uma empresa de uma pessoa que conheço há muitos anos, que é proprietário de uma e diretor da outra, todas as duas com registro na Junta Comercial. Marcelo é diretor-presidente da B2 e diretor-presidente da XYZ”, sustentou. 

O senador afirma que, ao presidir a CPMI, apesar de estar recebendo “muita porrada”, não irá se “acovardar”. “Irei partir para cima. Hoje mesmo estou convocando Sérgio Moro, (Deltan) Dallagnol, Carlos Bolsonaro, convocando (Edward) Snowdan, que descobriu também essa maracutaia nos EUA. Vou mostrar que meu ‘Coronel’ não é de bater, é da paz, mas quando tem ação, tem ação”, declarou.