Alta nos custos de produção se deve pelos maiores gastos com a alimentação dos animais, aponta levantamento da Embrapa
Os custos de produção de frangos de corte e de suínos iniciaram 2022 registrando uma forte alta mensal segundo os estudos publicados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa. O ICPSuíno subiu 6,78% no mês de janeiro em relação a dezembro de 2021, fazendo o índice chegar aos 427,69 pontos. Já o ICPFrango subiu 5,63% no mesmo período, chegando aos 426,26 pontos.
A alta no ICPSuíno foi influenciada pela variação de 6,50% nas despesas operacionais com a alimentação dos animais, que representou 82% do custo de produção de suínos. Com isso, o custo total de produção por quilograma de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina aumentou R$ 0,48 no mês, chegando aos R$ 7,48.
No ICPFrango, a alta também foi causada principalmente pela influência dos gastos com nutrição (5,13%) e na compra dos pintos de um dia (0,35%). O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, subiu R$ 0,30 em janeiro com relação a dezembro de 2021, chegando aos R$ 5,51.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.
Fonte/Foto:Canal Rural/Reprodução