Dado Cavalcanti ficou satisfeito com o desempenho do Bahia na semifinal da Copa do Nordeste, contra o Fortaleza. Após a vitória nos pênaltis, o técnico enalteceu a equipe.
“Poderíamos ter vencido antes. Merecíamos ter vencido antes. Mas a bola não entrou. Não tivemos eficiência necessária. Era um jogo decisivo, de competitividade, e o desgaste compromete em alguns momentos. Hoje enfrentamos um adversário que não jogou no meio de semana. Obviamente, a condição de igualdade termina aí. Porém, em todo momento nossa equipe foi mais agressiva ofensivamente. Estivemos mais próximos do gol. No jogo de hoje, se houvesse um vencedor no tempo normal, esse vencedor teria que ser o Bahia por tudo que fez”, disse.
Em seguida, o treinador celebrou a vaga na final. “Primeiro, alegria de chegar à final. Tantos adversários pela frente. Agora restam duas equipes que demonstraram qualidade, têm merecimento de estarem na final. Primeiro, sentimento de alegria. Ao mesmo tempo, é motivante, para que a gente dê sequência no trabalho, e que dessa vez o troféu fique em Salvador”.
O comandante também comemorou a atuação de Matheus Teixeira, que pegou dois pênaltis e foi o destaque da partida. “Estava escrito. Era para ser assim. Era para ele pegar os dois pênaltis, para sair daqui com essa glória na disputa. Lógico que queríamos ter vencido antes, fizemos por onde. Não deu, faltou mais capricho em algumas definições. O fato de ele estar atuando na equipe transição nos deu tranquilidade para colocar em campo. Esse talvez seja o trunfo de o Bahia manter o time transição. Algumas pessoas, inclusive pessoas internas, pensam que o fato de jogar na equipe de transição traz algum tipo de escanteamento ou demérito para o jogador. Eu entendo justamente o contrário. Quem está jogando lá tem muito mais condição de jogar aqui por estar em ritmo. Já aconteceu com Raniele diversas vezes ser requisitado. Outros vieram e compuseram o banco. Dessa vez, veio o Matheus Teixeira, que jogou com um lastro de cinco jogos pela equipe de transição. Não estava sem jogar. Principalmente para goleiro, isso influencia no rendimento. Mas é natural. Era uma opção clara, quando surgiu a exclusão do Douglas, não tivemos dúvidas na escolha do Matheus Teixeira por estar jogando”.
Dado ainda se mostrou otimista para a sequência da temporada. “Natural da repetição, dos jogos que estávamos fazendo, consistências dos jogos. Às vezes, os resultados não são norteadores do trabalho. Performance, sim, rendimento. Em alguns resultados ruins, como derrota com o Fortaleza, nos trouxe alguns ensinamentos. Iniciei a preleção hoje lembrando aquela derrota. Citei que dormi tranquilo depois daquele jogo. E sabíamos como venceríamos o jogo. Fizemos um baita jogo, estávamos confiantes. Repetimos. Jogadores estavam muito confiantes nisso. Nosso time está jogando para cima, para frente. Talvez o resultado pudesse ser outro, mas estava escrito que seria nos pênaltis. Trouxe mais confiança para os dois próximos jogos da final. Levaremos conosco a alegria de fazer parte de um grupo competitivo, que quer chegar e ser campeão”.
Fonte:Galáticos / Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia