De acordo com a Cogo – Inteligência em Agronegócio, serão destinados 6,5 milhões de toneladas da matéria-prima para a fabricação do biocombustível nos próximos anos
A partir das diretrizes da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), dentre elas o aumento na mistura de biodiesel ao óleo diesel, a demanda por óleo de soja para a produção do biocombustível pode chegar a 6,5 milhões de toneladas em 2023. A análise é feita pela Cogo – Inteligência em Agronegócio.
Segundo a consultoria, o óleo de soja ainda será uma das principais matérias-primas para a produção do biodiesel, mesmo com o potencial de uso de outros óleos/gorduras. Isso porque a cada 1% de aumento na mistura, se exige mais 570 mil toneladas de óleo de soja, ou 3 milhões de toneladas de soja em grãos esmagadas.
A Cogo ressalta que a demanda pelo derivado da soja pode superar as 6 milhões de toneladas, considerando que se mantenha uma participação de 70% do óleo de soja na produção de biodiesel até a entrada em vigor da mistura de 15% de biodiesel ao diesel (B15), em 2023.
Fonte:Canal Rural / Foto:Divulgação/Secretaria de Energia e Mineração