Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 6,7 milhões de brasileiros são obesos, resultado de um grande desafio enfrentado pela população em manter uma rotina saudável
O Dia da Gula é celebrado neste dia 26 de janeiro. A data é uma oportunidade para refletir sobre o tema e discutir sobre como o excesso de comida pode ser prejudicial à saúde. Segundo Tarcisio Santana Gomes, coordenador do curso de Nutrição da Faculdade Unime Anhanguera de Salvador, esse contexto, inclusive, pode resultar em diversos problemas de saúde, como como ansiedade e compulsões, entre outros aspectos, como a própria obesidade.
Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 6,7 milhões de brasileiros são obesos, resultado de um grande desafio enfrentado pela população em manter uma rotina saudável. A obesidade é um dos fatores que reduz a qualidade de vida, pois está relacionada a outras doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, asma, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer. O especialista aponta ainda, que a Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, apresenta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo.
Acerca desse contexto, Tarcisio Santana Gomes, explica que adotar uma alimentação balanceada é fundamental na preservação da saúde, tanto no aspecto físico quanto mental.
“Adotar hábitos de alimentação saudável é fundamental para promover a saúde e prevenir uma variedade de doenças crônicas. É importante, em uma dieta equilibrada., que ela seja rica em nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, tem sido associada à prevenção de doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer. Dessa forma, além de contribuir para a manutenção do peso corporal adequado, a dieta auxilia no controle do excesso de peso, que é um fator de risco para várias condições de saúde, incluindo diabetes, hipertensão e problemas articulares. Por fim, esse hábito melhora a qualidade de vida geral. Uma dieta equilibrada é fundamental para o bom funcionamento do corpo e mente”, destaca.
Nesse contexto, o nutricionista reforça a importância da educação nutricional, que está relacionada a escolhas alimentares conscientes. “É importante que as pessoas tenham acesso a informações precisas sobre nutrição e saibam como fazer escolhas alimentares adequadas para suas necessidades individuais. O ideal, e optar por uma variedade de alimentos, incluindo frutas, legumes, verduras, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis”, sugere.
No Brasil, a alimentação saudável ainda é um desafio para muitas pessoas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 6 em cada 10 brasileiros não consomem frutas e hortaliças diariamente. Além disso, ainda segundo a entidade, quase 7 milhões de brasileiros enfrentam a obesidade, evidenciando que o consumo de alimentos ultraprocessados, que são ricos em açúcar, sal e gorduras saturadas, segue crescendo.
Por fim, Tarcisio Santana Gomes dá algumas dicas de alimentos que devem ser sempre evitados. Confira:
- Alimentos ricos em gorduras saturadas: Estes alimentos aumentam o colesterol LDL. Evite ou limite o consumo de carnes gordurosas, pele de frango, laticínios integrais, manteiga, banha de porco e alimentos fritos;
- Alimentos ricos em gorduras trans: As gorduras trans são encontradas em muitos alimentos processados e frituras. Elas não só aumentam o colesterol LDL, mas também diminuem o colesterol HDL. Leia os rótulos dos alimentos e evite produtos que contenham “gordura vegetal hidrogenada” ou “gordura parcialmente hidrogenada”;
- Carnes processadas: Bacon, salsichas, linguiças e outros produtos de carne processada são ricos em gorduras saturadas e sódio, o que não é bom para o coração;
- Produtos de panificação e doces: Bolos, biscoitos, bolachas e outros produtos assados muitas vezes contêm gorduras trans e/ou saturadas, além de açúcares adicionados, o que pode afetar negativamente os níveis de colesterol e a saúde do coração;
- Alimentos ricos em açúcares adicionados: Excesso de açúcares adicionados pode levar ao ganho de peso e desequilíbrios metabólicos, que por sua vez podem afetar os níveis de colesterol;
- Fast food e comida processada: Alimentos de fast food muitas vezes são ricos em gorduras trans, gorduras saturadas e sódio. Além disso, muitos alimentos processados contêm ingredientes que podem afetar negativamente os níveis de colesterol;
- Bebidas açucaradas: Refrigerantes e outras bebidas açucaradas podem contribuir para o ganho de peso e aumentar o risco de problemas cardiovasculares;
- Óleos vegetais refinados: Óleos vegetais refinados, como o óleo de milho, óleo de soja e óleo de canola, podem ser ricos em gorduras ômega-6, que o seu consumo em excesso pode promover inflamação;
- Álcool em excesso: O consumo excessivo de álcool pode levar ao aumento dos níveis de triglicerídeos e contribuir para o ganho de peso, o que pode afetar o perfil lipídico.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.
Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.
Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todos os estados brasileiros.
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