Doenças crônicas são a principal causa de mortes evitáveis entre mulheres no Brasil
Equilibrar trabalho, estudos, responsabilidades familiares e cuidados com a casa é uma realidade desafiadora para muitas mulheres. Nesse cenário de múltiplas demandas, a saúde feminina muitas vezes é negligenciada. Dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil) revelam que fatores como estresse ocupacional e desequilíbrio entre trabalho e vida pessoal podem impactar negativamente a saúde das mulheres. O Mês da Mulher não é apenas um período de homenagens, mas também um lembrete para o autocuidado, a realização de exames periódicos e a adoção de hábitos saudáveis.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2021, 45,5% das mortes evitáveis em mulheres de 5 a 74 anos foram causadas por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias. Em sua maioria, ocasionadas por neoplasias (31,1%), doenças isquêmicas do coração (15,3%), doenças cerebrovasculares (14,4%) e diabetes mellitus (13,5%).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e sedentarismo estão entre as principais causas do aumento das DCNT. Dados do Portal de Doenças Não Transmissíveis da OMS indicam que, em 2019, o consumo médio de álcool no Brasil foi de sete litros por pessoa ao ano, acima da média mundial de seis litros. Além disso, a obesidade na população adulta mais que dobrou entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%, com maior impacto sobre as mulheres – 62,6% delas estavam acima do peso em 2019.
O médico de Família e Comunidade e coordenador médico da Amparo Saúde, Leonardo Abreu, afirma que a prevenção ainda é a melhor estratégia para garantir mais qualidade de vida e longevidade para as mulheres. “Evitar o cigarro, praticar ao menos 150 minutos de atividade física por semana e reduzir o consumo de sal e açúcar são atitudes essenciais para combater essas doenças”, afirma.
A realização de avaliações periódicas é fundamental, já que grande parte das doenças crônicas não transmissíveis não costuma apresentar sintomas no início, dificultando o diagnóstico precoce. “Quanto mais cedo identificarmos qualquer doença, melhor será a expectativa para um tratamento assertivo. Por isso, sempre orientamos pacientes a procurarem um profissional de saúde e, mais que isso, que eles tenham uma equipe multidisciplinar de referência que o conheça e possa acompanhá-lo ao longo do tempo”, informa.
Grupo Sabin
Com 40 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades, o Grupo Sabin nasceu em Brasília (DF), fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. O grupo também está presente em 14 estados e no Distrito Federal oferecendo serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente com 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, contempla também serviços de atenção primária contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, pela Amparo Saúde e plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde – solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.
Foto: Acervo Sabin