Arembepe virou um mar de gente na tarde desta sexta-feira (17/3), quando o cantor baiano Igor Kannário abriu a parte profana do Festival de Arembepe 2023, puxando, em um trio sem corda e sem abadá, uma multidão de foliões “pipoca”, que curtiram cada instante do arrastão relembrando sucessos antigos do tempo da banda A Bronkka, além dos atuais. A swingueira contagiante do artista não deixou ninguém parado.
Participando do Arrastão do Kannário, o prefeito Elinaldo Araújo, na companhia da primeira-dama, Ivana Paula, prestigiou o “Príncipe do Gueto”. Ao fazer uma visita ao camarim do artista, onde deu boas-vindas à toda equipe, desejou um ótimo momento para todos e comentou, “o povo de Camaçari recebe Kannário com a alegria que só se vê aqui”. Mostrando desenvoltura no gingado e muita alegria, o gestor municipal dançou os hits de maior sucesso do artista, entre eles, “É Tudo Nosso e Nada Deles”.
O reencontro com a festa de Arembepe e a importância dela para a carreira musical, foi destacada por Kannário. “A minha relação com essa parte do litoral é muito íntima, coisa de dez anos. Fiz parte de uma banda chamada A Bronkka, que começou aqui, praticamente. Então, eu lembro que a gente tocou aqui, nesse mesmo percurso, no mesmo horário e foi um show que teve tanta repercussão, a energia foi tão boa que a gente tocou na redondeza inteira e gravou o DVD de carreira aqui, e esse trabalho estourou no Brasil inteiro e foi o que apresentou A Bronkka para o mercado. Camaçari é um amuleto da sorte”, afirmou.
Moradora da localidade, Gleide Hipólito, de 38 anos, se confessou fã incondicional do Kannário, por quem declarou amor e admiração. Falando sobre o que achou do arrastão, destacou que, “tá tudo perfeito, maravilhoso, melhor sensação impossível. A ‘vibe’ hoje me fez sair de casa mesmo com meu pai doente. Eu não ia sair hoje, mas saí para me divertir”.
Para alegria dos foliões, outros quatro blocos se apresentam durante a tarde, encerrando a programação dos trios às 18h. Entre eles, Os Brochas, com Pincel e Banda; 100 Querer 20 V; Cordel de Arembepe; e O Kais, com Viola de Doze.
Foto: Tiago Pacheco