Em live Dinailton defende a revisão da anuidade da OAB-BA

Pré-candidato à presidência da entidade foi convidado do`De papo com Deja´

O ex-presidente e pré-candidato a voltar ao cargo na OAB-BA, Dinailton Oliveira, foi o primeiro convidado da advogada D´jane Silva, ativista em direitos humanos e presidente da Associação Baiana de Advogados Civilistas, para a série de lives ´De papo com Deja – minha advocacia”, aberta na noite desta quarta-feira (6) na sua página do Instagram. Ele criticou a falta de ações concretas da atual diretoria em defesa da categoria e se comprometeu com a revisão do valor da anuidade, frisando que “a Ordem não precisa fazer caixa”.

Em resposta a perguntas da debatedora e de dezenas de advogados que participaram da live, Dinailton argumentou que a arrecadação da entidade, estimada em R$20 milhões em 2020, mesmo com cerca de 70% de inadimplência, como informa a própria OAB, deveria e deve ser suficiente para implementar todas as ações que os advogados necessitam para o exercício profissional. “A Ordem precisa oferecer cursos gratuitos através da Escola Superior da Advocacia, para que os profissionais se qualifiquem e se atualizem; precisa dispor de instalações com suporte técnico para que os advogados que não dispõem de escritório possam receber seus clientes e, com isso, sobreviver da sua profissão”.

Uma prova da dificuldade por qual atravessam os advogados, segundo Dinailton, é esse alto índice de inadimplência. “As pessoas não deixam de pagar porque não querem, mas, sim, porque estão com dificuldade para exercer a profissão ou em sinal de protesto por não ter uma contrapartida desse investimento”.

Vários advogados se manifestaram por meio dos comentários testemunhando a forma democrática e acessível que marcou a Gestão Dinailton, de 2004 a 2006, quando as prerrogativas da advocacia eram respeitadas. O pré-candidato assumiu o compromisso de reeditar a campanha ´Justiça pra Valer´, por entender que o exercício efetivo da profissão só será possível com a reestruturação do Judiciário. “Está um caos”, constatou.