Presente no café da manhã oferecido nesta segunda-feira (14) pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) à bancada baiana no Congresso Nacional, que aconteceu no prédio da Reitoria da instituição, em Salvador, o deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT) defendeu a apresentação uma emenda para contemplar o Hospital das Clínicas ou a Escola Politécnica, ambas geridas pela unidade superior de ensino.
“Temos ali um monstrengo inacabado que é o anexo da Escola Politécnica, que precisa de recursos. Há alguns anos, quando fui coordenador da bancada baiana, botamos R$50 milhões para ampliar e melhorar o funcionamento do Hospital das Clínicas, que depois, em votação subsequente, teve o montante destinado às policlínicas do governo do Estado. Então, acho que uma das emendas coletivas dos deputados para 2024 poderia contemplar uma dessas duas intervenções”, sugeriu Félix.
O pedetista foi recebido no café pelo reitor da Ufba, professor Paulo Miguez. Também estiveram presentes a coordenadora da bancada baiana, deputada Lídice da Mata (PSB), e os deputados Leo Prates (PDT), Alex Santana (Republicanos) e Alice Portugal (PCdoB). Representantes de outras universidades e institutos federais da Bahia compareceram.
A bancada da Bahia tem direito a 15 emendas coletivas. São recursos assegurados por todos os 39 parlamentares e três senadores do Estado. Félix, que se formou em Administração de Empresas na Ufba, defendeu que uma das 15 seja destinada à universidade, em montante que pode ser dividido pelas outras instituições federais baianas. Das emendas individuais impositivas, o pedetista assegura todo ano R$1 milhão para a Ufba.
“Por meio das emendas de bancada podemos fazer mais pela universidade, assegurar investimentos importantes. Claro, cabe ao governo arcar com os custos de manutenção, e não aos deputados, mas podemos, e devemos, ajudar. Eu mesmo só entrei no PDT em função da bandeira do partido em defesa da educação”, frisou.
Paulo Miguez agradeceu o apoio de Félix e de toda a bancada baiana no Congresso. Ele afirmou que a Ufba e as demais instituições federais de ensino no Estado precisam recompor e ampliar o orçamento perdido ao longo dos últimos anos. “Em 2014, tivemos R$177 milhões em recursos. Este ano, o orçamento é de R$135 milhões. Ou seja, houve uma queda de 20% aproximadamente, enquanto aumentou a nossa demanda”, ponderou o professor.