A Aprosoja Brasil já tratou do assunto com o presidente Jair Bolsonaro e com os líderes do Congresso Nacional
A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) afirma que apoia à campanha contra a taxação da energia solar. Há mais de um projeto de lei em discussão no Congresso Nacional que tratam do tema.
“O debate sobre a taxação de energia solar produzida em propriedades rurais ganha destaque no setor de soja devido à oportunidade de geração de energia limpa no meio rural, seja para consumo residencial ou para o funcionamento de silos e equipamentos”, lembra a entidade.
A Aprosoja Brasil já demonstrou preocupação ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e aos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Renato Pacheco, diante de uma eventual aprovação de propostas desta natureza e da necessidade de estimular micro geradoras no meio rural.
“Muitos projetos e substitutivos trazem dispositivos que podem desencorajar produtores a realizar qualquer investimento em microgeração de energia solar no Brasil. Por isso, alertamos o Executivo e o Congresso para os riscos de aprovar qualquer texto sem pesar os impactos”, argumenta o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz Pereira.
A participação da energia solar na oferta total de energia atualmente não chega a 1%. Portanto, é o momento de incentivar este tipo de investimento e não criar desestímulos. Entidades como a Aprosoja Brasil e outas que defendem os produtores rurais já estão trabalhando, organizando princípios e propostas para subsidiar os deputados que defendem o setor.
A Aprosoja Brasil acredita que é preciso construir uma pauta que favoreça o investimento em energia limpa e mais barata. Essa é uma das formas disponíveis de melhorar o fornecimento no meio rural em que falta infraestrutura e onde as companhias de energia cobram tarifas caras, com uma qualidade de serviço muito criticada pelos produtores.
“Hoje a qualidade do fornecimento no meio rural deixa muito a desejar. São milhares de produtores que perdem sua produção de aves, suínos e leite pela interrupção no fornecimento de energia, isso precisa ser enfrentado”, finaliza o presidente da Aprosoja Brasil.
Fonte/Foto:Canal Rural/Divulgação