As atividades pedagógicas da Escola Laboratório – Escolab Boca do Rio foram organizadas e disponibilizadas em formato de uma revista digital mensal já publicada no site e redes sociais da unidade. A Ubuntu Revista Colaborativa de Atividades Pedagógicas foi a maneira que a equipe da Escolab encontrou de integrar as atividades remotas de diferentes eixos educacionais em um produto principal e de facilitar a aprendizagem dos alunos nesse momento de pandemia.
A palavra Ubuntu designa uma filosofia africana focada na colaboração, compartilhamento e união de forças. Segundo o diretor Miguel Dourado, a coordenação pedagógica e os professores construíram a revista a partir de temas geradores inspirados no documentário AmarElo, do rapper Emicida, enfatizando o resgate das heranças de matriz africana na construção das relações sociais, na ciência, nas artes e na cultura. O nome e o tema da revista remetem também ao momento atual em que todos precisam de união para aprender mais e para passar pela pandemia mais fortes.
Com uma média de 50 páginas de conteúdo, a revista Ubuntu traz textos leves, muitas imagens, bastantes atividades lúdicas e links que direcionam o aluno para a exibição de vídeos educativos e documentários. O material está disponível no link: https://sites.google.com/educacaosalvador.net/escolab-boca-do-rio/in%C3%ADcio?authuser=2.
A Ubuntu também foi postada no grupo de WhatsApp da comunidade escolar e está disponível nas redes sociais da Escolab Boca do Rio (Instagram e Facebook). O público-alvo são os alunos do Ensino Fundamental I e II da rede municipal de ensino, mas ela pode ser lida por qualquer pessoa que tenha interesse, inclusive por pais e responsáveis que queiram repassar o material pedagógico para as crianças.
Além da publicação da revista, a Escolab Boca do Rio, a partir da Secretaria Escolar, está mantendo contato semanal por telefone com os pais e responsáveis dos alunos para acompanhar a leitura e realização das atividades.
“É uma atividade muito importante, pois possibilita uma conexão que foge das amarras do tempo. Ao mesmo tempo em que o estudante está acessando um vídeo sobre raciocínio lógico, ele pode acessar um link e fazer uma autoavaliação, receber uma correção em tempo real ou mandar uma mensagem diretamente para o professor. Essa abordagem da conectividade e da interação digital potencializa e muito a aprendizagem, porque expande o limite da experiência com o conteúdo”, afirma Miguel Dourado.
Em junho de 2019, a Escolab já tinha lançado uma revista digital sobre heranças africanas e indígenas. A publicação havia sido desenvolvida pelos alunos do 2º ao 9º ano da escola, como material para a finalização do semestre de aprendizagem e serviu de inspiração para a produção da revista atual. A principal diferença é que, neste primeiro momento, a Ubuntu Revista Colaborativa de Atividades Pedagógicas foi desenvolvida pelos profissionais da Escolab e como principal estratégia pedagógica com as principais atividades remotas do mês.
Nas próximas edições, como ocorreu em 2019, o objetivo é que os alunos também publiquem textos próprios, dicas e atividades. A revista Ubuntu está disponível desde a última sexta-feira (26) e os estudantes já estão começando a ler as propostas pedagógicas e a fazer os exercícios.
Para os pais – Além da revista Ubuntu, a unidade de ensino criou o projeto “Escolab Boca do Rio e Famílias: Parcerias Interconectadas” com dicas pedagógicas para os pais para que possam ajudar seus filhos e demais familiares a aprender nesse momento de pandemia e de aulas virtuais. No mesmo link de acesso à revista e também nas redes sociais, os pais irão encontrar também dicas de saúde e de empreendedorismo.
Sobre a Escolab – Em funcionamento desde 2017, a Escolab Boca do Rio é uma escola-laboratório da rede municipal de ensino cuja aprendizagem é mediada pelo uso de tecnologias digitais. O currículo escolar é desenvolvido a partir da Pedagogia por Projeto, com foco na aprendizagem significativa. Isso quer dizer que os conteúdos são aprendidos a partir de experiências práticas que levam em consideração as histórias de vida dos alunos, profissionais da Escolab e Comunidade. Os alunos são atendidos no contraturno do ensino regular das escolas da rede.
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