Deu a lógica. Por 40 votos a 19 votos, a ex-primeira-dama Aline Peixoto foi eleita nesta quarta-feira (08), no plenário da Assembleia Legislativa, para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Com o apoio da base do governo, ela venceu o ex-deputado estadual Tom Araújo, nome apresentado pela oposição. Houve ainda 04 votos nulos e nenhuma abstenção.
A eleição foi feita ao modo tradicional, com voto secreto e impresso, e transcorreu de forma tranquila. Para evitar polêmicas, o presidente da Assembleia, Adolfo Viana (PSD), não permitiu que os deputados entrassem na cabine eleitoral instalada na lateral do plenário com celulares.
Todos os 63 deputados marcaram presença. Dos dois candidatos, apenas Tom Araújo compareceu à sessão. Ele pediu para discursar antes do início da votação, por meio do tempo da oposição, mas Adolfo Menezes não permitiu.
Esposa do ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), a candidatura de Aline foi cercada por polêmicas e acusações de patrimonialismo. A imprensa nacional fez diversas matérias sobre o assunto, envolvendo, inclusive, o governo Lula (PT).
Quem contribuiu para alimentar a polêmica foi o senador Jaques Wagner (PT), que se colocou publicamente contra a candidatura de Aline. Segundo deputados da base do governo, desde então Wagner e Rui não se falaram mais, e nem as respectivas esposas – a do senador é a também ex-primeira-dama Fátima Mendonça.
