Festival de Música Negra do Ilê Aiyê elege as músicas que vão embalar o Carnaval 2024 e os 50 anos do bloco

A partir do ano que vem, as seis canções vencedoras passam a integrar o repertório do primeiro bloco afro do Brasil

Com temas que simbolizam protesto, resistência e negritude, seis das 110 músicas inscritas no 49º Festival de Música Negra (FMN) foram eleitas as mais novas componentes do repertório do Ilê Aiyê, no último domingo (10). A etapa final do concurso, que ocorreu na Senzala do Barro Preto, sede do bloco, situada no Curuzu, premiou canções das categorias Tema e Poesia, que irão ditar o ritmo das bodas de ouro do Mais Belo dos Belos no Carnaval de 2024, ano em que o Ilê completa 50 anos de história.

As vencedoras da categoria Poesia foram: ‘Gratidão’, de Julinho Magaiver e Rosseline Leite, com participação de Wallace Fernando, em primeiro lugar; ‘Ilê tatuado no peito’, de Fábio Esquivel e Bruno Leal, em segundo; e ‘Imortal da Cidade’ de Josiel Teixeira e André Lima, em terceiro. Já na categoria Tema foram: ‘Ilê Bodas de Ouro’ de Juca Maneiro, Sandoval Melodia e Roberto Cruz, em primeiro lugar; ‘Matriarca’ de Marco Poça Olho, em segundo lugar; e ‘Alafiou Panteras Negras’, de Edson Prodígio e Sérgio Baleiro, em terceiro.

Os compositores das faixas campeãs foram premiados com valores em dinheiro. Na categoria Tema receberam, respectivamente, R$7 mil, R$6,5 mil e R$6 mil. Enquanto isso, os contemplados na categoria Poesia receberam R$6,5 mil, R$6 mil e R$5,5 mil. Todos os 17 finalistas ganharam o Troféu Pássaro Preto e duas fantasias do Ilê Aiyê para desfilar no bloco no próximo Carnaval

MÚSICAS VENCEDORAS

Categoria POESIA

1º – “Gratidão”, de Julinho Magaiver e Rosseline Leite, com participação de Wallace Fernando

2º – “Ilê tatuado no peito”, de Fábio Esquivel e Bruno Leal

3º – “Imortal da Cidade”, de Josiel Teixeira e André Lima

Categoria TEMA

1º – “Ilê Bodas de Ouro”, de Juca Maneiro, Sandoval Melodia e Roberto Cruz

2º – “Matriarca”, de Marco Poça Olho

3º – “Alafiou Panteras Negras”, de Edson Prodígio e Sérgio Baleiro