Por ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o cartório de Registro de Imóveis de Formosa do Rio Preto, no oeste baiano, anulou a matrícula que atribuía a propriedade de 366 mil hectares de terras, equivalente a cinco vezes o tamanho da cidade de Salvador, ao borracheiro José Valter Dias.
O cartório tornou novamente válidas as matrículas de imóveis de cerca de 300 agricultores que haviam sido canceladas unilateralmente, em 2015, com a transferência das terras ao borracheiro. Com a reativação de suas matrículas, eles voltam a ser formalmente os donos das terras.
As informações constam de edital de notificação divulgado, na sexta-feira (13), pelo responsável pelo cartório de Registro de Imóveis de Formosa do Rio Preto, Davidson Dias de Araújo.
Fonte: BNews