Hospital de Campanha de Juazeiro tem taxa de ocupação em queda constante

Com uma melhora no cenário epidemiológico da pandemia da Covid-19, a busca pelo Hospital de Campanha, da Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), tem caído intensamente. No primeiro trimestre deste ano, a taxa de ocupação da unidade, que funciona para atender casos de sintomáticos respiratórios do município, chegou a 17% em março, após uma sequência de redução, incluindo dias em que não havia nenhum paciente internado.

 

Em janeiro deste ano, a taxa de ocupação dos leitos do Hospital de Campanha de Juazeiro era de 57%. Em fevereiro, este número caiu para 36%, reduzindo ainda mais no terceiro mês do ano, com 17% de ocupação. Nesta quarta-feira (20), apenas três pacientes estão internados, sendo que todos testaram negativo para Covid-19.

 

Durante todo o mês de março, o Hospital de Campanha de Juazeiro atendeu 313 pessoas e apenas 26 pessoas estiveram internadas durante os 30 dias. “Este é um cenário muito positivo e nós conseguimos diminuir a oferta de leitos sem prejuízo nos atendimentos. Atualmente, dispomos de três leitos de suporte ventilatório, dois leitos de investigação diagnóstica e cinco leitos de enfermaria”, destacou o secretário de Saúde, Fernando Costa.

 

Testagem no Hospital de Campanha de Juazeiro

 

A testagem para detecção da Covid-19 em Juazeiro também reduziu drasticamente. “Realizamos 259 testes do tipo swab em março. Isso dá uma média de apenas 8 por dia. Em fevereiro chegamos a fazer 616 testes e em janeiro deste ano foram 749 testes swab”, explicou o diretor administrativo do Hospital de Campanha, Régio Cunha.

 

Taxa de ocupação zerada

 

A taxa de ocupação de leitos do Hospital de Campanha no dia 8 de março ficou zerada, ou seja, todas as acomodações de pacientes com sintomas respiratórios estavam vazias. “Essa realidade é constante. Por vários dias os leitos do Hospital de Campanha ficam vazios. Atualmente, a maioria dos casos aqui na unidade é de síndrome gripal e não Covid-19, como em outras épocas”, ressaltou Régio Cunha.