Movimentação econômica do setor registra a segunda taxa positiva consecutiva, demonstrando reaquecimento
OÍndice de Atividades Turísticas no país subiu 11,9% em junho deste ano, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos segmentos de transporte aéreo de passageiros (21,2%) e de alojamento e alimentação (8,5%), que inclui restaurantes e hotéis. É a segunda taxa positiva consecutiva no ano, demonstrando o reaquecimento do setor. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (12.08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todas as 12 Unidades da Federação pesquisadas mostraram taxas positivas, com destaque para Minas Gerais (+19,7%), Ceará (+16,7%), Distrito Federal (+14,4%), Pernambuco (+13,0%) e Rio de Janeiro (+12,4%). No acumulado de maio a junho, o setor de turismo acumula um ganho de 43%.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, avalia que o resultado indica a tendência de reaquecimento da cadeia produtiva do turismo, a partir do avanço da vacinação contra a Covid-19 no país. “Atuamos desde o início da pandemia em apoio ao setor de turismo. O avanço da vacinação no país, aliado à adoção de protocolos sanitários, têm possibilitado o retorno das atividades turísticas em todo o país, movimentando a economia e gerando mais emprego e renda para a população”, destaca Machado Neto.
PMS – A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) produz mensalmente indicadores que possibilitam acompanhar o comportamento do setor de serviços, no qual o turismo está incluído. São acompanhadas cinco principais atividades: serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e outros serviços. De forma geral, em junho, o volume de serviços no Brasil avançou 1,7% frente ao mês anterior (maio).
“Nos últimos três meses, houve um crescimento de 4,4% para o setor de serviços, o que o coloca 2,4% acima do nível pré-pandemia, ou seja, acima de fevereiro de 2020”, aponta o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. “Em junho de 2021, o setor de serviços se posiciona no maior patamar em cinco anos”, completa.
Variação mai/2021 a jun/2021
UF | Variação |
MG | 19,7 |
CE | 16,7 |
DF | 14,4 |
PE | 13,0 |
RJ | 12,4 |
PR | 10,4 |
SC | 9,7 |
BA | 9,6 |
GO | 7,9 |
ES | 7,8 |
SP | 5,3 |
RS | 0,1 |
Brasil | 11,9 |
Fonte: PMS/IBGE
Fonte:MTur / Foto:Acervo BSF