Intervenções artísticas em laje no Castelo Branco encerram o projeto “A Rua é o Museu do Povo”

Exibição será pelo facebook, no dia 21 deste mês, a partir das 14h

Depois de passar pelos bairros de Castelo Branco, Fazenda Grande do Retiro e Largo do Tanque, o projeto “A Rua é o Museu do Povo” encerrará suas intervenções artísticas no próximo dia 21 de março, às 14h, em uma ocupação no atelier do Arte Marginal Salvador, a ser exibida na página do facebook do coletivo. Em respeito a saúde coletiva e seguindo todos os protocolos sanitários de combate a COVID-19, o projeto que ocorreria nas ruas da Liberdade ocupará uma laje localizada no bairro do Castelo Branco.

Este museu arejado exibirá a arte emergente de Pedro Arcanjo – vulgo Noite, que conta sua história através do grapixo, a pintura de Luís Santos e suas impressões sobre a existência humana no mundo contemporâneo e o cotidiano das ruas – e a performance de Fabricia Rios, integrante do grupo A Pombagem, baseada na obra O Museu é a Rua, que reafirma a arte urbana e marginalizada.

A Rua é o Museu do Povo busca colocar o museu como um espaço de artes públicas criadas/feitas/produzidas pelo povo, que dialogue artisticamente com a periferia. “Os tradicionais museus têm um aspecto solene, obras de um lado e o visitante do outro, mas isso limita a uma experiência de contemplação. Isso não é o que desejamos, queremos interagir”, destaca Fabrício Brito, integrante do Arte Marginal Salvador que aproveita para sublinhar a parceria artística do grupo de arte popular A Pombagem.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.