“De domingo a domingo, os agentes realizam a limpeza e manutenção de toda a faixa litorânea das praias da cidade. Além disso, em diversos pontos da orla, dispomos de papeleiras, cestos e contêineres, para garantir que os resíduos sejam armazenados da forma correta. Mas é importante frisar que o apoio da população é fundamental, para que esses espaços continuem limpos e bem cuidados”, destacou o presidente da Limpurb, Omar Gordilho.
Para retirada dos resíduos, são utilizados os serviços de limpeza manual e mecânica. São 132 agentes trabalhando de forma manual, realizando a limpeza e catação, nas áreas verdes e esvaziamento das cestas de praia. Os outros 24 coletores acompanham os 15 tratores e seis cessadeiras.
Com esses equipamentos, são realizadas a limpeza da superfície de areia e a aeração mecanizada, através do revolvimento da faixa de areia, para remoção de resíduos enterrados na camada inferior. Os resíduos resultantes desta operação são ensacados e transportados para caixas estacionárias ou contêineres subterrâneos, existentes nas proximidades das praias.
Em Salvador, a Praia de Piatã apresenta a maior quantidade de resíduos coletados. Os principais materiais retirados são plásticos, copos, coco e resíduos orgânicos, principalmente restos de alimentos.
O chefe da Limpurb da região da Boca do Rio até Patamares, Haroldo José César, destacou as ações da população que podem contribuir com a limpeza das praias. “As pessoas precisam entender que o meio ambiente é o nosso maior tesouro, preservá-lo é uma obrigação de todos. Não custa nada trazer um saco e juntar os resíduos do consumo, e ao sair jogar no local adequado. Dessa forma, a gente não deixa nossas praias sujas. A natureza agradece.”
Atuando como ambulante na praia de Patamares, Vanessa Oliveira, 28 anos, destacou a importância de preservar a natureza e conservar o ambiente de trabalho. “Não podemos trabalhar em um local sujo. A limpeza diária traz benefícios para os comerciantes e para a população. Passamos o dia colocando os lixos nos sacos, contendo os resíduos, para evitar que se espalhem e conscientizando os clientes sobre a necessidade de usar um saco para coletar os palitos e restos de comida”, relatou.
O comerciante Oliosvaldo Ramos, de 48 anos, fez um apelo por mais consciência ambiental. “Os garis estão de parabéns. Nessa região, todos os dias há coleta. O que falta realmente é consciência e educação do povo. Precisamos nos atentar sobre a necessidade de cuidar mais do local onde a gente trabalha e ganha o nosso pão de cada dia”, alertou.
Foto: Valter Pontes/Secom