A vereadora petista ressalta que além do orçamento menor para a defesa civil este ano em comparação com 2023, o prefeito Bruno Reis usou menos da metade do que podia da verba do ano passado; Este ano, só usou pouco mais de 20%: “Só festa. Cuidar da cidade que é bom nada”, dispara
Membro da Comissão de Fiscalização, Finanças e Orçamento da Câmara, a vereadora Marta Rodrigues disse, nesta quarta-feira (10), esperar que as chuvas arrefeçam em Salvador e que os transtornos gerados por ela sejam resolvidos com urgência, a exemplo, da situação de mais de 2 mil desalojados na capital baiana com a forte quantidade de água que atingiu diversos bairros da capital.
“Esperamos que as ações desenvolvidas sejam eficientes e que ninguém precise continuar sofrendo os transtornos e dificuldades causadas por esse temporal que afetou uma cidade que, infelizmente, vive desamparada e desprotegida dos eventos climáticos”, disse.
Conforme a vereadora do PT, o descaso do município com a Defesa Civil vem de anos. “O prefeito sabe e a prefeitura também que Salvador tem esse histórico de chuvas e que ele sempre vai surpre3ender. Mesmo assim a prefeitura reduziu em 55% o orçamento da LOA de 2024 para a defesa civil em relação ao ano passado. Saiu de 9,2 milhões em 2023 para 4,2 milhões este ano”, comenta.
A petista lembra que a redução de 55% no orçamento da defesa civil de 2024, em comparação com 2023, acontece justamente num ano eleitoral, e ressalta que além do orçamento menor, o prefeito Bruno Reis só usou este ano pouco mais de 20%, mais especificamente R$ 1 milhão e 38 mil.
Ano passado, acrescenta ela, do total previsto de R$9,2 milhões, a prefeitura só usou para a Defesa Civil R$ 3.963.740,52..
“Esse é um dos tantos caminhos do descaso da prefeitura com a capital baiana. Este ano de festas, gastou milhões, mas do orçamento para preparar a cidade para as chuvas, usou ano passado menos da metade do orçamento”, disse.
Segundo a vereadora, os estragos dos últimos dias fizeram com que mais de duas mil pessoas fossem cadastradas para receber o aluguel social. até que seja destinada uma moradia definitiva ou construída uma contenção de encosta. “Nossa reocupação é que a cada ano esse número de assistido aumente, pois quem busca essa ajuda é porque passou por graves traumas, perda de casa, deslizamentos de terra, uma parte da vida delas foi destruída por ausência recorrente do poder público”, acrescentou.