Vereadora diz que governo federal precisa seguir exemplos da Bahia e de Salvador no combate à Covid-19
Líder da oposição na Câmara de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT) disse, na sexta-feira (26), que o governo federal deveria seguir os exemplos de combate à Covid-19 pelo Governo da Bahia, pela Prefeitura de Salvador e por outros municípios baianos.
“Embora não agrade a todos, foram inevitáveis e acertadas as medidas mais rígidas tomadas pelo governador. Foi uma medida urgente para conter o rápido avanço de casos e manter o estado entre aqueles com menor número de mortes e contaminados, como vem seguindo. Se o governo federal seguisse este exemplo, tivesse agilizado o processo da vacinação desde o ano passado como vários países do mundo já fizeram, não estaríamos vivendo esse genocídio no país”, pontuou.
Para a vereadora, diante do agravamento da pandemia, se faz mais do que urgente a retomada do auxílio emergencial pelo governo federal, uma vez que a pandemia não acabou e tem se agravado, ocasionando mais pobreza e desemprego.
“Salvador é uma cidade com maior parte da população de baixa renda e que vive do trabalho informal e do comércio. O auxílio emergencial se faz mais urgente para o nosso povo enquanto durar a pandemia. No momento, precisamos preservar vidas, para poder trabalhar para gerar emprego e renda básica constante, revertendo esse triste quadro no país”, destacou.
Medidas preventivas
Segundo Marta, enquanto o governo federal continua promovendo mais aglomerações com o presidente desfilando sem máscara, na Bahia, governo e municípios têm se unido. “O Governo do Estado está buscando a compra de vacinas, a Bahia é um dos estados com mais vacinados e
tem trabalhado para reduzir ao máximo a ocupação de leitos, como já anunciado pelo governador Rui Costa à imprensa. Inclusive, já anunciou a reabertura hospital de campanha na Fonte Nova”, lembrou.
A parlamentar pontua ainda que nos primeiros meses de 2021 se presenciou em Salvador muitas pessoas circulando sem máscaras, inclusive turistas. “As medidas restritivas foram inevitáveis. Agora, precisamos que haja fiscalização para evitar as aglomerações e acima de tudo campanhas socioeducativas constantes através das mídias.
Precisamos fazer nossa parte, pressionando o governo federal pela vacinação para todos, priorizando os mais vulneráveis e os grupos prioritários, fazendo valer a decisão do STF que autoriza a compra direta dos imunizantes pelos estados e municípios nas mãos dos fabricantes”, destacou.
Foto:Divulgação