Com objetivo de auxiliar na politização das plantas e no repovoamento das abelhas nativas, a Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) implementou, desde o início deste ano, cinco meliponários, fundamentais principalmente com a chegada da Primavera. Os meliponários são estruturas formadas por uma caixa que abriga apenas abelhas sem ferrão. Com isso, a população não precisa se preocupar com uma possível ferroada. Essas estruturas são utilizadas para polinização das espécies vegetais cultivadas em ambientes fechados, como em casas de vegetação.
Em Salvador, as colmeias estão situadas nas hortas comunitárias no bairro do Imbuí, Jardim das Margaridas, Coutos e em Stella Mares. Essas estruturas também ajudam a preservar a espécie Uruçu, que é típica na região do Nordeste e sofre com o desmatamento e o uso de agrotóxicos. As abelhas têm um papel fundamental no meio ambiente para o equilíbrio do ecossistema e na reprodução das plantas.
“As abelhas servem como agentes polinizadores, ou seja, desempenham um papel fundamental no meio ambiente, pois vão em busca de recursos florais para a manutenção de sua vida. O mel produzido por elas fica armazenado como reserva alimentícia para as próprias abelhas dentro da caixa”, afirma a coordenadora do Programa de Hortas e Pomares Municipais de Salvador, Lana Moura.
Importância – As abelhas que vivem na meliponicultura são os principais agentes polinizadores de várias plantas nativas. Portanto, ao preservá-las, é possível contribuir para a reprodução desses vegetais. “As pessoas sempre associam as abelhas somente com a reprodução de mel, mas temos que reforçar a importância delas para o nosso ecossistema e a transformação que elas podem fazer com a nossa cidade, dando mais vida com a politização”, destaca o diretor de gestão do Sistema Municipal de Área de Valor Ambiental e Cultura (Savam), Uelber Reis.
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