A vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, integrou nesta semana o Programa de Desenvolvimento de Liderança da Primeira Infância 2022. O programa acontece em uma das principais universidades do mundo, em Havard e segue até esta sexta-feira (29), reunindo prefeitos (as), vice, secretários (as), pesquisadores de políticas da primeira infância, acadêmicos e outros líderes sociais atuantes nessa importante temática. A gestora está acompanhada da vice-prefeita de Recife, Isabella de Roldão (PDT), com quem fez agendas institucionais na sede da ONU em Nova York visando o fortalecimento do Nordeste na busca de cooperação internacional para os desafios locais.
As agendas internacionais permitem a troca de experiências, ampliar a cooperação com foco em políticas públicas voltadas às mulheres, à primeira infância, ao enfrentamento da emergência climática e ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Entre as pautas, estão as questões que vão do combate ao racismo e à exclusão social até problemáticas cognitivas, de nutrição e parentalidade.
“Uma honra participar deste programa com excelentes gestores e especialistas de todo o mundo para avançarmos nas políticas voltadas à primeira infância em Salvador. Estamos discutindo os efeitos da adversidade no início da vida para o desenvolvimento da criança, nutrição, saúde, pobreza, racismo, exclusão social, dentre outros temas que certamente vamos colocar em prática em nossa capital, visto que o elemento central das aulas passa pela construção de uma política de intervenção nas nossas cidades com contribuição das críticas e observações dos facilitadores e colegas. O foco é voltar a capital baiana com ainda mais ferramentas para serem aplicadas na prática ”, pontuou Ana Paula Matos.
“São cinco dias de imersão transformadora nesse programa, debatendo temas transversais à primeira infância como experiências no pré-natal e suas consequências no desenvolvimento cognitivo das crianças. Um conhecimento enriquecedor e valioso possibilitado pelas interações com os professores especialistas de Harvard e também pelas trocas com gestoras e gestores de vários pontos do Brasil. Voltaremos com muitas ideias para aliar a teoria à prática, de acordo com as demandas específicas da nossa cidade”, destacou a vice-prefeita de Recife, Isabela de Roldão.
Parcerias
As gestoras estiveram, na última semana, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para uma série de encontros. Também participaram das agendas a secretária de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude de Salvador, Fernanda Lordelo e o chefe do Escritório de Cooperação Internacional, João Victor Queiroz.
*Salvador nas discussões femininas e raciais*
A vice-prefeita também esteve no Consulado, com o Embaixador Benedicto, Cônsul Geral do Brasil em Boston, primeiro diplomata negro de carreira do Brasil ao alcançar este posto de liderança para conhecer o programa local de empreendedorismo feminino e dialogar com a empreendedora lider da iniciativa que inspirou o programa de Nova York e tem gerado resultados positivos locais.
Já a secretária de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude de Salvador, Fernanda Lordelo e o chefe do Escritório de Cooperação Internacional, João Victor Queiroz foram na Rosie’s Place, espaço exclusivo para mulheres em situação de rua, que funciona como abrigo, local de treinamentos e inserção no mercado de trabalho.
“O espaço também oferece capacitação, inserção no ambiente de trabalho e educação para mulheres ou as que se identificam com o gênero feminino, atendendo a mais de 12 mil por ano. Uma inspiração para pensar na construção de projetos e políticas públicas mais justas e humanas para as mulheres em situação de vulnerabilidade social da cidade do Salvador”, pontuou Fernanda Lordelo.
“As reuniões foram um marco para nossa gestão, que está cada vez mais focada no desenvolvimento social e econômico e diálogos enriquecedores como este nos permitem avançar nas políticas sociais”, ressaltou João Victor Queiroz.
Ambos se reuniram com representantes da Prefeitura de Boston, temas como problemas climáticos, racismo e vulnerabilidade social foram debatidos.