A discussão sobre o novo marco fiscal proposto pelo ministro Fernando Haddad enfrentou um adiamento para a próxima semana, conforme decisão do presidente Arthur Lira.
De acordo com o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do novo marco fiscal na Câmara, a votação da proposta foi adiada devido a divergências de opiniões relacionadas ao texto aprovado pelo Senado.
Em entrevista ao J10 na GloboNews, Cajado explicou que durante reunião com líderes partidários, surgiram discordâncias sobre a abordagem a ser adotada em relação ao texto do Senado. Enquanto alguns líderes defendiam a manutenção do que foi votado pelo Senado, alegando que houve um viés mais político do que técnico, outros discordavam dessa abordagem.
Em resultado dessas divergências, ficou acordado que a votação do marco fiscal será realizada na próxima semana.
Vale ressaltar que o novo marco fiscal já havia sido aprovado pela Câmara de Deputados, mas sofreu alterações ao chegar no Senado, o que torna necessária uma nova apreciação pela Câmara. Essa medida é essencial para o planejamento do Orçamento da União de 2024, pois substituirá o teto de gastos.
Enquanto a expectativa cresce para a próxima semana, as atenções se voltam para os esforços de diálogo e negociação entre os parlamentares a fim de superar as divergências e garantir que o marco fiscal seja aprovado com êxito, proporcionando um cenário mais estável e favorável para a economia brasileira.