O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (Solidariedade), cobrou um “basta da EMBASA a este tratamento desigual com a população dos bairros periféricos em comparação aos bairros de classe média e alta”.
Segundo o parlamentar, “os gestores da EMBASA estão sendo desumanos no tratamento com a população dos bairros pobres de Salvador e da Região Metropolitana de Salvador”. De acordo com Geraldo Júnior, neste momento de crise mundial devido à pandemia do Novo Coronavírus, “porque somente os moradores dos bairros ‘nobres’ podem lavar as mãos e tomar banho?”. Geraldo Júnior recebe diariamente reclamações de moradores de bairros periféricos sobre o desabastecimento de água.
A Embasa informou, em nota, divulgada às 11h20 de hoje (27), que um vazamento em adutora “prejudica” o fornecimento de água para algumas áreas.
“Hoje (27) a EMBASA comunica um problema pontual, um rompimento de uma adutora. Mas porquê são recorrentes, mesmo antes deste acontecimento, a interrupção de abastecimento nos bairros onde moram pessoas trabalhadoras, mas com menor poder aquisitivo?”
O presidente do Legislativo Municipal fez o seguinte questionamento: “Somente nestes bairros? Qual a explicação? Chega de tanto descaso. O acordo é fácil para os gestores da EMBASA entenderem. As pessoas, com ou sem poder econômico, com contas com valores maiores ou menores, pagam suas contas e a EMBASA fornece o básico, água, todos os dias. Simples assim”, protestou, de forma veemente, Geraldo Júnior.