Por Anderson Santos*
A situação política em Camaçari, nos últimos dias, tem sido marcada por um ambiente de opressão, onde os direitos democráticos e as liberdades individuais estão sendo atacados. No último dia 28, durante o desfile de aniversário da cidade um triste episódio se destacou: o uso desproporcional da força policial contra manifestantes e militantes do Time Azul, incluindo a própria primeira-dama do município, Ivana Paula. A presença ostensiva e violenta das forças de segurança, supostamente a serviço da ordem, evidencia uma tentativa clara de coibir a livre manifestação política e silenciar a oposição.
É alarmante constatar como essas ações se assemelham àquilo que vemos em regimes ditatoriais, como o de Nicolás Maduro na Venezuela. Nesse regime, a repressão e o cerceamento das liberdades são instrumentos utilizados para manter o controle e a submissão do povo. Maduro, com o apoio de uma estrutura estatal corrupta e violenta, suprimiu o direito à livre expressão e manifestou uma clara intenção de esmagar qualquer dissidência política. Infelizmente, Camaçari, sob a orientação de Caetano, e com a conivência do governador Jerônimo, caminha por essa mesma rota sombria. O que Caetano e Jerônimo estão fazendo no município é, sem dúvidas, uma tentativa de recriar em pequena escala a tirania venezuelana, onde a democracia não passa de uma fachada, e a opressão se torna uma ferramenta para silenciar vozes discordantes.
A perseguição aos militantes e a proibição de campanhas políticas por parte da situação, revelam uma estratégia coordenada para sufocar a democracia em Camaçari. O PT, ao longo dos anos, tem mostrado uma tendência preocupante de se alinhar com regimes que desprezam os princípios democráticos, e agora, isso se reflete claramente nas ações de Caetano. O uso da força policial para impedir a liberdade de expressão no desfile do dia 28 e a violência contra manifestantes são provas de que, a democracia local está sendo gravemente ameaçada.
Essa repressão não pode passar despercebida. A história nos mostra que, quando os poderes autoritários se sentem ameaçados, eles recorrem à violência para manter seu domínio. No entanto, o povo de Camaçari, assim como todos os que amam a democracia, não podem aceitar a imposição de uma tirania. Precisamos, urgentemente, nos levantar contra essa opressão. O destino de nossa liberdade está em jogo.
É essencial que, no dia 6 de outubro, a população dê uma resposta clara e contundente nas urnas. Não podemos permitir que Caetano e seu grupo consigam implementar essas práticas antidemocráticas em nossa cidade. A derrota de Caetano será um símbolo de resistência, um recado de que Camaçari não aceitará que suas liberdades sejam esmagadas. Será o momento de sepultar esse projeto de opressão e seguirmos pelo caminho da democracia verdadeira, onde todos têm o direito de expressar suas opiniões e de participar do processo político de maneira livre e justa.
A luta pela democracia é incessante, e cabe a cada um de nós defender esses princípios. Camaçari não será mais um município a cair nas garras de uma ditadura disfarçada de governo democrático. A liberdade e o poder de decisão pertencem ao povo, e no dia 6 de outubro, daremos o troco que Caetano e seu grupo merecem, enterrando de uma vez por todas suas práticas políticas opressoras e tirânicas.
*Anderson Santos, presidente do PDT de Camaçari