Por Anderson Santos*
Em um cenário político onde alianças e apoios são cruciais, a corrida pela prefeitura de nossa cidade está se desenrolando de forma previsível. Assim como no xadrez, onde cada movimento é planejado para garantir a vitória, a política exige articulação cuidadosa e antecipação de movimentos adversários. A chapa liderada por Flávio Matos, com o apoio do atual prefeito Elinaldo, está crescendo com solidez, segurança e confiança, praticamente garantindo sua vitória nas próximas eleições.
Como bem disse Sun Tzu em “A Arte da Guerra”: “Aquele que tem o maior exército e mais provisões tem mais chances de vitória.” Este princípio se aplica à situação política atual. A campanha de Flávio Matos não apenas tem o maior “exército” em termos de apoio político, mas também uma base de “provisões” sólida e bem estruturada.
Elinaldo e Flávio conseguiram articular uma coalizão impressionante composta por União Brasil (UB), PSDB e Cidadania, PP, Republicanos, PRD e PL, além do PDT e do PDC que coligaram na majoritária. Esta coligação robusta reflete uma aliança estratégica que abrange uma ampla gama de eleitores e interesses políticos.
A chapa de Flávio conta com 15 vereadores de mandato, além do próprio Flávio e sua vice, a professora Angélica, ambos vereadores, e do ex-prefeito Tude, um candidato de peso que traz consigo um legado de reconhecimento e trabalho pela cidade. Além disso, Elinaldo e Flávio Matos organizaram e mobilizaram mais de 200 pré-candidatos, todos com trabalho reconhecido na cidade e com plenas condições de disputar uma cadeira na câmara. Esta mobilização fortalece a candidatura de Flávio Matos e garante uma máquina política altamente eficiente e preparada para enfrentar qualquer desafio eleitoral.
Em contraste, a chapa liderada por Caetano enfrenta desafios significativos. Com apenas três vereadores de mandato, Caetano teve dificuldades para montar sua federação e os partidos aliados. Sua coligação inclui PT, PCdoB e PV, além de PSD, PSB e Avante. No entanto, esta aliança não possui a mesma robustez e capacidade de mobilização que a de Elinaldo e Flávio Matos.
Todo conhecedor de política sabe que, assim como os prefeitos são fundamentais para a eleição de governadores, a chapa de candidatos a vereador é a espinha dorsal para a eleição de prefeitos. A vitória de Flávio está solidamente fundamentada na sua forte chapa de vereadores. A previsão é que a chapa de Flávio conquiste entre 16 e 17 cadeiras no legislativo. Mesmo com o fenômeno do voto camarão, onde eleitores escolhem um candidato majoritário (prefeito) mas preferem vereadores de outra chapa ou partido, a base sólida e a ampla coligação de Flávio Matos minimizarão os impactos negativos desse fenômeno. É importante lembrar que a coligação de Caetano também sofrerá com o voto camarão.
Assim como o matemático Osvaldo de Souza, conhecido por suas análises e prognósticos estatísticos sobre o futebol brasileiro, Elinaldo utiliza sua mente racional e analítica para prever movimentos e resultados eleitorais. Sua habilidade em calcular probabilidades e antecipar cenários políticos tem sido crucial para consolidar a candidatura de Flávio. Com uma base sólida de apoio, uma coligação ampla e uma estratégia bem definida, a vitória de Flávio tende a ser inevitável. A chapa de Elinaldo demonstrou ser eficaz em consolidar seu poder político e mobilizar recursos, refletindo o princípio de Sun Tzu sobre a importância de um grande exército e provisões. Enquanto a chapa de Caetano enfrenta dificuldades significativas, Flávio Matos avança com confiança rumo à vitória.
Voltando ao xadrez, o xeque é uma jogada que coloca o rei do oponente sob ameaça direta de captura, forçando o adversário a se defender ou mover o rei. Da mesma forma, Elinaldo“anunciou” um “xeque” em abril ao consolidar sua chapa de vereadores. Ao garantir um apoio político robusto e articulado, Elinaldo assegurou uma posição vantajosa para seu sucessor várias jogadas antes. Com a conclusão das urnas apontando a vitória de Flávio Matos, o xeque-mate ocorrerá, consolidando a estratégia vitoriosa traçada há meses. Este movimento final, inevitável e decisivo, representa não apenas uma vitória eleitoral, mas a continuidade de um trabalho eficaz e bem executado para a cidade.
*Anderson Santos, presidente do PDT de Camaçari