[Opinião] Reflexões sobre as tradicionais lavagens de Camaçari

Por Waldy Freitas*

Estava na última Lavagem de Monte Gordo, quando uma pessoa me procurou pelo nome de Manoel, e disse: “Waldy, por que eu não posso falar com o prefeito? São tantos seguranças, fotógrafos e jornalistas, que não deixam a gente se aproximar dele, fora aquelas pessoas que ficam ‘agarradas’ a ele, nos impedindo de dar um abraço em Elinaldo?”

Assim como seu Manuel reclamou, também venho a algum tempo refletindo sobre essa situação corriqueira e agora preciso expor minha opinião…

As tradicionais lavagens de Camaçari possuem um forte cunho de resgate cultural, social e político, onde a população das localidades tem a oportunidade de se aproximar com mais informalidade e descontração ao prefeito. Lamentavelmente, não é o que tem acontecido aqui em Camaçari. São os mesmos rostos, o mesmo grupo de secretários, o que torna até repetida as imagens dos fotógrafos (que são os mesmos também), e um grupo extenso de “seguranças”, que aproveitam para mostrar serviço ao prefeito, impedindo que o cidadão, fale com Elinaldo.

Trago essa reflexão como desabafo para que os agentes políticos e os demais que fazem parte da administração pública, entendam que o nosso papel na gestão, é de facilitar o acesso da população ao prefeito, para que possam tirar uma simples foto, dar um abraço de apoio e assim, fortalecer o elo amistoso entre o governo municipal e a sociedade, cabendo apenas a sra. Ivana Paula, primeira dama do município, e ao nosso vice-prefeito José Tude, caminharem ao lado do nosso chefe do poder executivo municipal.

*Waldy Freitas – Secretário do Desenvolvimento Econômico de Camaçari

Foto: Angelo Pontes