Por Fabiano Bastos *
Ao longo dos meus quase quarenta e seis anos, aprendi que o individuo e principalmente o homem (sem ser machista) tem de ter palavra. Já passei por varias experiências na vida pessoal, profissional e na política também, em todas elas, ninguém poderá dizer que não cumprir a minha palavra, ou seja, aquilo que disse foi cumprido por mim. É fato que houveram casos em que cumprir a palavra não foi muito positivo para a minha pessoa. Mas eu cumprir com o que falei e acordei. Palavra de homem, fio do bigode, honrar as calças que veste, são varias as formas de ser expressado este acordo verbal!
Como já externei em texto anterior, tenho aproximadamente vinte anos que convivo na política baiana, transitei por diversas tendências e partidos políticos, conheci enumeras pessoas, homens e mulheres de esquerda, centro ou direita, sempre o que mais me chamou a atenção foram aqueles que me deparei e que demonstraram ser de palavra firme, sem duas conversas. Não fugindo a regra geral, poucos foram aqueles que passei a admirar por conta da bendita “PALAVRA”, no meio político. Raros são os políticos no nosso estado que são reconhecidos por serem cumpridores da palavra, dos acordos políticos. No geral os nossos representantes públicos recebem uma serie de adjetivos, são até rotulados, às vezes até de forma negativa, por tanto não sei se consigo encher uma mão com nomes daqueles homens/mulheres públicos, de palavra.
Costumo confiar nas pessoas até que me provem o contrário. Com a experiência passei a não criar muita expectativa com as pessoas, para caso ocorra à decepção, não seja grande. Para mim, decepção é excesso de expectativa!
Já no caso do empenho da palavra, não abro mão que seja cumprida! Procuro sempre cumprir o acordado e levar a risca o cumprimento da palavra por mim empenhada, assim, exijo que a outra parte faça o mesmo.
Por tanto, posso afirmar que dificilmente as pessoas irão se decepcionar com o não cumprimento da minha palavra, sempre penso que o acordado não é caro!
Infelizmente no nosso dia-a-dia, principalmente na política, nos deparamos com alguns indivíduos não cumpridores da sua “PALAVRA”.
*Fabiano Bastos, consultor de marketing politico
