“Oposição deve cobrar que governo Rui Costa não estrangule mais os trabalhadores do Carnaval”, diz Carballal

O vereador Henrique Carballal (PDT) rebateu as críticas feitas por colegas da oposição contra o projeto SOS Cultura II, através do qual a prefeitura de Salvador irá destinar cerca de R$18 milhões para pagar o auxílio de R$ 2.424,00 a trabalhadores prejudicados pela não realização do Carnaval. “Há um forte componente político nessas críticas, pois o que a prefeitura está fazendo é minimizar o sofrimento que o governo baiano causa a esses trabalhadores e à indústria criativa de Salvador com a falta de critérios no combate à pandemia”, disse.

“A oposição deve cobrar que o governo Rui Costa não estrangule mais os trabalhadores do Carnaval. Com a falta de critérios técnicos, o governador está sufocando diversas categorias. E a prefeitura, que busca com o auxílio minimizar o problema criado pelo estado, não tem recursos para atender a todos, infelizmente. Quem tem batido recordes de arrecadação com o ICMS cobrado sobre os combustíveis é estado, que não tem vontade política de ajudar, fazendo um programa social”, complementou o edil.

Carballal lembrou que, desde o início da pandemia, a prefeitura tem adotado ações sociais para minimizar os impactos das medidas sanitárias na população mais vulnerável. “Durante meses a prefeitura pagou auxílios, distribuiu cestas básicas e adotou uma série de iniciativas para auxiliar os mais pobres, enquanto o governo Rui Costa trai também, como está fazendo com os aliados políticos, os trabalhadores”.

Sobre a tramitação do projeto do SOS Cultura II, o vereador afirmou que todas as emendas propostas para melhorar o texto serão analisadas dentro das limitações orçamentárias da prefeitura. “Claro que, tenho certeza, todas as sugestões serão estudadas e a prefeitura fará o que for possível para melhorar a proposta. O fato é que, reforço, a prefeitura dobrou o valor do auxílio em comparação ao que foi pago no ano passado, quando também não tivemos Carnaval. Isso já foi um esforço enorme, que a oposição, de forma politiqueira, não reconhece”, concluiu.

Foto:Divulgação/CMS