Emedebista discutiu sobre projetos de infraestrutura para a região com o pré-candidato a vereador, Leo de Jauá
O litoral de Camaçari foi o principal tema discutido na edição da última terça-feira (30) do Pod Mudar, podcast comandado pelo radialista e pré-candidato a prefeito do município, Oswaldinho Marcolino. O emedebista recebeu como convidado o seu colega de partido, o pré-candidato a vereador Leo de Jauá, e juntos, debateram sobre projetos para a região e compartilharam suas queixas contra a atual gestão.
A falta de infraestrutura turística da costa camaçariense foi um dos principais pontos abordados pelos correligionários, que lembraram que, apesar do extenso litoral, a cidade carece de uma orla atrativa para a população e turistas. Oswaldinho apresentou sua proposta para o setor:
“Quem vai fazer a orla de Camaçari sou eu! Se Deus permitir e se o povo quiser. Temos 42 km de litoral mal aproveitado, que não traz lazer para a população e não atrai turistas. Uma orla decente vai gerar milhares de empregos e oportunidades para trabalhadores, empresários e empreendedores que queiram desenvolver suas atividades. Será uma das melhores e mais bonitas orlas do Brasil, e Camaçari finalmente vai entrar no mapa do turismo”, prometeu.
Os postulantes também apontaram a falta de um membro que represente Jauá na Câmara Municipal e acusaram a gestão do atual prefeito, Elinaldo Araújo (União), de não direcionar serviços públicos básicos para o local.
“São 32 anos que Jauá não tem um representante. Não temos legitimidade para discutir com o atual governo. Jauá é uma vila de pescadores que se desenvolveu de forma desorganizada e que hoje sofre com o avanço da maré. Não foi discutida a reconstrução do que foi destruído, a mobilidade urbana é precária, não temos um terminal de ônibus, perdemos um posto de saúde e sofremos com a questão da falta de correios, as pessoas precisam se deslocar até Abrantes para retirar suas correspondências”, disse Leo de Jauá.
Atual líder da oposição, Oswaldinho não poupou críticas ao se dirigir a Elinaldo e Flávio Matos (União), e acusou os aliados de “comprar” apoio de lideranças para ganhar força nas eleições municipais.
“Guarde o dinheiro do contribuinte pra saúde, segurança pública, para o hospital que você disse que ia fazer e não fez. Não use o dinheiro do contribuinte pra comprar liderança política, não. Vai terminar o governo desmoralizado desse jeito, se desesperando pra tentar eleger um candidato pífio e comprando apoio com o dinheiro da prefeitura”.
Foto: Macela Moitinho