Bahia se consolida como maior produtor de ovinos da região Nordeste, com 4,5 milhões de cabeças
O rebanho brasileiro de ovinos atingiu um total de 20 milhões de cabeças em 2023 e o país conseguiu abrir, recentemente, o mercado do Paraguai para o segmento de genética. Esses foram alguns destaques da atividade no Brasil em 2023, informou a Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco), ao apresentar seu balanço sobre o ano.
Para o presidente da Arco, Edemundo Gressler, a marca, que inclui 12 milhões de cabeças no Nordeste, das quais 4,5 milhões de ovinos na Bahia, representa a consolidação da ovinocultura como uma fonte de renda importante na cadeia agropecuária brasileira.
Em comunicado à imprensa, ele ressaltou o crescimento expressivo nos rebanhos comerciais no Centro-Oeste e movimentos classificados por ele como sólidos nos estados do Sul ao longo de 2023. “Foi um ano muito positivo em termos de análise da ovinocultura brasileira”, afirmou.
Abertura do mercado de ovinos no Paraguai
Além disso, o presidente da Arco ressaltou a abertura do mercado paraguaio para a aquisição de genética ovina brasileira. Ele informou que estão em andamento discussões sobre protocolos de exportação de genética para outros países da América do Sul.
“Temos um protocolo do Paraguai para adquirir genética de sêmen e embrião. É uma grande vitória que há muito tempo o setor vinha reivindicando e era uma atividade que tínhamos que ter para remunerar os nossos produtores que fazem genética”, disse.
O presidente da Arco também relatou a meta de ampliar e organizar a cadeia da carne ovina brasileira no próximo ano. “Tenho certeza que o ano que vem vai se consolidar com programas nessa cadeia da carne, envolvendo todo o segmento. Estamos com uma expectativa muito grande de denominar o ano de 2024 como o ano da carne ovina”, comentou Gressler.
Fonte/Foto:Canal Rural/Divulgação