A Faculdade Estácio em Juazeiro-BA fechou uma importante parceria com a Associação dos Fibromiálgicos do Vale do São Francisco (Afibrovasf) e com a Associação de Amigos e Pessoas com Lúpus do Vale do São Francisco, para o encaminhamento dos pacientes com Fibromialgia e Lúpus para acompanhamento médico nos ambulatórios de Reumatologia, que funcionam no Hospital São Lucas, conveniado à instituição de ensino.
De acordo com o coordenador do curso de Medicina da Estácio, Dr. Alvaro Pacheco, essa parceria é fundamental para os estudantes acompanhem casos reais da área de Reumatologia. “Os futuros médicos terão a oportunidade de aprender na prática, com uma demanda contínua de pacientes dessa especialidade”, enfatizou.
Os atendimentos são gratuitos, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e de acordo com o coordenador, neste mês de outubro o serviço será estendido a outros pacientes do SUS, mesmo que não façam parte das associações.
Lúpus e Fibromialgia
Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar. O nome científico da doença é “Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)”.
O tratamento do Lúpus, assim como para outras doenças crônicas, a exemplo do câncer, hipertensão e diabetes, é essencialmente paliativo e tem por objetivo controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa. Isso porque, até o momento, Lúpus não tem cura.
O tratamento é diferenciado para cada caso, conforme os níveis de intensidade e agressividade da doença.
A fibromialgia (FM), por sua vez, é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e sintomas intestinais.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia é um problema bastante comum, visto entre 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia e a maioria dos pacientes é de mulheres, chegando a 90% dos acometidos pela síndrome.
Foto: Ascom/Estácio