Praça da Cruz Caída recebe ações de recuperação após vandalismo

A Prefeitura, através da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman), iniciou na segunda-feira (14) um trabalho de manutenção na Praça da Cruz Caída, no Centro Histórico. A localidade, que abriga a escultura de autoria de Mário Cravo Jr., foi alvo de atos de vandalismo, como a retirada dos perfis metálicos de aço inox da escadaria e do piso.   

Para a ação, serão investidos mais de R$28 mil e a previsão é de que seja concluída em 15 dias. “É um cartão postal da cidade, com o monumento da Cruz Caída e debruçado sobre a Baía de Todos-os-Santos, nos lembrando que ali foi construída a Sé Primacial do Brasil. É um local que precisa ser preservado e é muito importante não apenas um reforço da vigilância, mas também a conscientização das pessoas para evitar que a depredação desse patrimônio volte a ocorrer depois de terminarmos esta manutenção ”, disse o secretário da Seman, Luciano Sandes.      

O coordenador de Requalificação de Espaços Públicos do órgão, Murilo Alcântara, descreveu o tipo de manutenção realizada na praça e ressaltou o prejuízo ao erário causado pelo vandalismo. “Os vândalos arrancaram os perfis de inox, danificando as pedras em granito. Por isso, vamos fazer a retirada do material em inox e substituir por granito, para evitar novos casos. A população precisa se conscientizar que a depredação dos espaços, além de ser criminosa, afeta os cofres públicos”, afirmou. 

Vendedora local de souvenir, Márcia dos Santos, de 37 anos, aprovou a intervenção da Seman. “Realmente existe a necessidade dessa obra. Quanto mais bonito ficar o espaço, mais pessoas vêm visitar e aumenta a possibilidade da venda dos nossos produtos. Só que as pessoas têm que parar de quebrar também, porque não adianta consertar e os marginais tirarem novamente. Isso é gente sem consciência”, afirmou.  

Jamile Ferreira, de 26 anos, viajou do interior da Bahia para visitar Salvador e ficou admirada com a Praça da Cruz Caída. “A vista é maravilhosa, então o espaço tem que estar compatível com a beleza do lugar. Se é para deixar mais bonito e conservar, vale a pena a obra”, concluiu.

Foto: Jefferson Peixoto/Secom