Preço do boi gordo registra novo recorde, aponta Cepea; veja notícias desta quarta

As cotações do milho também registraram uma máxima histórica, mas neste caso foi no mercado futuro, onde a saca chegou a R$ 100

Boi: arroba renova recorde no Cepea pelo terceiro dia seguido

O indicador do boi gordo do Cepea, calculado com base nos preços praticados em São Paulo, renovou o recorde histórico pelo terceiro dia consecutivo. A cotação variou 0,47% em relação ao dia anterior e passou de R$ 317,45 para R$ 318,95 por arroba. Com isso, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 19,39%. Em 12 meses, os preços alcançaram 58,68% de valorização.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 tiveram um dia de poucas variações e rondaram a estabilidade. O vencimento para abril passou de R$ 317,1 para R$ 317,25, o para maio ficou inalterado em R$ 314,95 e o para outubro, de R$ 326,5 para R$ 327 por arroba.

Milho: contrato para maio rompe R$ 100 por saca pela primeira vez

Os contratos futuros do milho negociados na B3 chegaram ao quarto dia consecutivo de alta e o vencimento para maio rompeu os R$ 100 por saca pela primeira vez na máxima do dia. Ao longo do dia, as cotações perderam um pouco de força e fecharam abaixo deste patamar e o contrato para maio passou de R$ 99,15 para R$ 99,79 por saca.

Em Chicago, as pontas mais curtas fecharam em leve alta com o mercado se preparando para o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). O contrato com vencimento para maio subiu 0,18% e passou de US$ 5,532 para US$ 5,542 por bushel.

Soja: saca tem leve alta apesar de queda do dólar

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais altos apesar da queda do dólar em relação ao real. A cotação variou 0,47% em relação ao dia anterior e passou de R$ 172,84 para R$ 173,65 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 12,83%.

Em Chicago, as cotações da soja tiveram uma leve alta com o mercado montando posições para o relatório de oferta e demanda do USDA a ser divulgado na próxima sexta-feira, 9. O contrato com vencimento para maio, o mais negociado atualmente, valorizou 0,42% e passou de US$ 14,126 para US$ 14,186 por bushel.

Café: arábica sobe forte em Nova York e impulsiona cotações no Brasil

A cotação do contrato do café arábica negociado na Bolsa de Nova York marcou o segundo dia consecutivo de alta com uma valorização expressiva. O contrato para maio subiu 3,89% para US$ 1,2685 por libra-peso. A alta do petróleo e o recuo do dólar frente ao real favoreceram.

No mercado brasileiro, após alguns dias de quedas, os preços foram impulsionados pela alta em Nova York, e praticamente ignoraram a valorização do real em relação ao dólar. O indicador do café arábica do Cepea subiu 1,43% na comparação diária e passou de R$ 704,57 para R$ 714,67 por saca.

No exterior: ata da última reunião do FED é destaque da agenda econômica

Os mercados abrem esta quarta-feira, 7, operando sem direção definida com os investidores no aguardo da ata da última reunião de política monetária do Banco Central dos Estados Unidos (Fed). Com as recentes altas nas taxas futuras dos Títulos do Tesouro norte-americano, as sinalizações do Fed em relação à política monetária para meses à frente ganham ainda mais peso nas análises.

Além disso, nos Estados Unidos, ainda será divulgado o resultado da balança comercial de fevereiro. Na Zona do Euro, os PMIs apresentaram bom avanço tanto no setor de serviços quanto na indústria. Os indicadores ficaram acima das expectativas de mercado e o índice composto pelos dois setores alcançou o maior nível desde julho do ano passado.

No Brasil: bolsa fica estável e dólar cai pelo segundo dia consecutivo

O índice Ibovespa ficou praticamente estável com uma leve queda de 0,2%, a 117.498 pontos. Durante a manhã, o índice chegou a superar os 118 mil pontos, mas recuou seguindo o movimento das bolsas norte-americanas. Enquanto isso, o dólar comercial fechou em queda pelo segundo dia consecutivo e recuou 1,41%, a R$ 5,60.

O Orçamento de 2021 segue como foco dos investidores no mercado brasileiro. A sinalização do Governo Federal é de que o presidente Jair Bolsonaro já concordou em vetar alguns dispositivos da lei orçamentária. Dessa forma, os gastos obrigatórios seriam restaurados, sobretudo as despesas com Previdência, que haviam sido subestimadas no Congresso.

Fonte/Foto:Canal Rural/Divulgação