Prefeitura garante 99 novos leitos de UTI para pacientes com Covid-19

A Prefeitura está fazendo o maior esforço concentrado desde o início da pandemia para ampliar o número de leitos de UTI exclusivos para pacientes com a Covid-19. Nas próximas semanas, a expectativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é de abertura de 99 leitos, sendo que dez já começaram a funcionar hoje no Hospital Municipal de Salvador (HMS).

Como explicou o titular da secretaria, Leo Prates, outros 20 serão abertos na unidade de emergência instalada no Hospital Sagrada Família, 20 no Wet´n Wild, 24 no Hospital Salvador e 25 na Arena Fonte Nova, em parceria com o governo do Estado.

“Com esse esforço, devemos baixar a taxa de ocupação dos leitos de UTI em nossa cidade para a casa dos 71%. Hoje, estamos beirando os 80%. Isso é fundamental porque a reabertura das atividades está ligada à taxa de ocupação dos leitos”, ressaltou Leo Prates.

No caso do Hospital Salvador, a Prefeitura espera resolver nos próximos dias as pendências no âmbito da Justiça com a Universidade Federal da Bahia (Ufba). Em relação à Fonte Nova, os detalhes da parceria estão sendo finalizados. Nesse caso, a SMS vai doar os respiradores para o hospital de campanha montado pelo governo no estádio, assumindo ainda os custos da operação dos 25 leitos.

Balanço – Dez novos leitos de UTI para pacientes com o novo coronavírus já estão funcionando no Hospital Municipal de Salvador (HMS), totalizando agora 20 na unidade. No total, o município dispõe de 353 leitos entre contratualizados e hospitais de campanha.

Além disso, a Prefeitura já inaugurou três gripários nas UPAs Pirajá/Santo Inácio, Vale dos Barris e Paripe. Esses equipamentos são dedicados ao atendimento de pessoas com síndromes gripais e, assim, podem garantir suporte imediato a pacientes com a Covid-19.

Interior – Hoje pela manhã, durante a inauguração das câmeras de medição de temperatura na Estação da Lapa, o prefeito ACM Neto lembrou que muitos dos leitos para pacientes com a Covid-19 na capital são ocupados por pacientes vindos do interior, a maioria regulados via Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“Não adianta Salvador reduzir a taxa de ocupação dos leitos se o interior aumentar. Precisamos do esforço de todos, inclusive dos demais prefeitos, sobretudo daqueles da região metropolitana da capital. Nunca vamos negar atendimento a esses pacientes, mas esse trabalho conjunto é fundamental”, declarou ACM Neto.