A Prefeitura de Camaçari, através da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Camaçari (Compdec), esclareceu que as manchas esverdeadas encontradas nas praias de Barra do Jacuípe e Jauá, na costa do município, são provenientes da detecção de Cianotoxinas (saxitoxinas), que são toxinas liberadas por microalgas.
De acordo com dados divulgados por meio do Relatório de Monitoramento emitido pela Cetrel S.A, referente à análise do material coletado pela empresa nas duas praias, as toxinas são liberadas quando ocorre floração de algas, fruto das condições ambientais, aporte de matéria orgânica, podendo alterar as características da água, a exemplo da cor e odor. No que diz respeito ao odor, o laudo explica que tem vínculos à própria formação das algas, bem como, seu processo de degradação.
Desde a última segunda-feira (14/11), a Defesa Civil de Camaçari emitiu alerta à população e acionou os órgãos competentes, a exemplo do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Com base nos resultados do relatório da Cetrel, o coordenador do órgão municipal, Ivanaldo Soares, informou que as praias estão liberadas para banho, e destacou, “vale esclarecer que as toxinas não causam coceira ou outro tipo de reação na pele, então o Rio Jacuípe e a praia de Jauá estão totalmente liberadas para banho, porque não foi encontrada nenhuma substância em suas águas”.
Segundo o coordenador, especificamente em Maria Mangaba, localidade de Barra do Jacuípe, onde fica o manguezal, foi encontrada maior concentração da substância, que mesmo não se tratando de um produto químico, pode causar reações adversas ao organismo, se for consumido algum alimento, ou em contato com a mancha. Sendo assim, continua o alerta para que os moradores redobrem a atenção nesta região.
A Defesa Civil segue em alerta para agir em caso de novas ocorrências. Para acionar o órgão, o munícipe tem a opção de ligar gratuitamente para o 199. A estrutura municipal dispõe ainda dos números (71) 99981-3641 ou 99922-3433. O atendimento funciona em regime de plantão 24 horas.
Foto: Arquivo