A Ferrari tem confiança total no chefe da equipe, Mattia Binotto, mas não prevê voltar às vitórias na Fórmula 1 antes de 2022, disse o presidente da empresa, John Elkann.
A equipe é a mais antiga e mais bem-sucedida da Fórmula 1, mas o carro atual é muito lento e a escuderia ocupa a quinta posição geral após as três primeiras corridas da temporada.
“A realidade é que nosso carro não é competitivo. Você o viu na pista e o verá novamente”, disse Elkann em entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport.
“Hoje estamos lançando as bases para sermos competitivos e voltarmos a vencer quando as regras mudarem em 2022. Estou certo disso”, acrescentou.
A Ferrari foi vice-campeã na última temporada, mas a Mercedes conquistou seis títulos consecutivos de pilotos e construtores, algo sem precedentes, e é a favorita para chegar a sete este ano depois de um início dominante.
Mudanças radicais nas regras técnicas e esportivas que deveriam ocorrer no próximo ano foram adiadas para 2022 devido à pandemia de Covid-19, e as equipes vão continuar com os carros deste ano no próximo ano.
Elkann disse que o carro de 2020 tem deficiências estruturais que já existem há algum tempo na aerodinâmica e na dinâmica dos veículos, e perdeu a potência do motor.
Elkann pediu que os torcedores “sofredores” sejam pacientes, lembrando que a era de ouro da Ferrari com o sete vezes campeão mundial Michael Schumacher só veio depois de um longo jejum.
Schumacher ingressou na Ferrari em 1996 e teve que esperar até 2000 pelo seu primeiro título, o terceiro de sua carreira, para encerrar uma seca de 21 anos na equipe de Maranello.
Fonte:Reuters / Foto:Darko Bandic/Pool via REUTERS