Presidente da Salvador Destination fala sobre retomada do setor aéreo pós-pandemia: “uma década perdida”.

Assim como ocorreu com toda a cadeia econômica, o setor aéreo foi duramente impactado pela pandemia do novo Coronavírus. Diretamente ligado ao setor de turismo, eventos e congressos, todos foram duramente atingidos e quase zerados. Em Salvador, cidade que tem na atividade turística um dos grandes pilares da sua economia, os efeitos da crise devem ser sentidos de forma latente.

Essa é a opinião do presidente da Salvador Destination, Roberto Duran. Para Duran, o prejuízo equivale à uma década perdida. “Essa é nossa maior angústia, os preços das passagens domésticas e internacionais, voltarão para o patamar da década de 70 ou seja necessitará de um maior poder aquisitivo para viajar. A estimativa é que a retomada ao patamar de antes do corona no aereo, seja de 6 a 10 anos, uma década perdida”, explica.

Para Duran, as companhias aéreas passarão por um período de tentativa de retomada de escala assim tão logo a quarentena seja relaxada.

“Isso deverá durar de 6 meses a um ano, onde serão praticadas grandes promoções a fim de atingir uma escala de volume mínima em quantidade de passageiros. Após isso os preços começarão a subir, estabilizando em patamares altíssimos para os nossos padrões. Mais ou menos desta maneira tentará se comportar a hotelaria, porém como é um setor mais pulverizado, teremos anomalias”, acrescenta o empresário.