As instituições financeiras ouvidas na pesquisa Focus elevaram de 9,33% para 9,77% a previsão para a inflação medida pelo IPCA
As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central na pesquisa Focus elevaram de 9,33% para 9,77% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 15,29% para 15,74%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu de 18,40% para 18,54%.
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 4,63% para 4,79% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 diminuiu de 4,42% para 4,40%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 5,32% para 5,38%.
PIB
As instituições financeiras reduziram de 4,93% para 4,88% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 diminuiu de 1% para 0,93%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
Juros
As instituições financeiras mantiveram em 9,25% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2021. Atualmente, ela está em 7,75%, o que significa que o mercado espera um incremento de 1,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2021 estava em 8,25%.
Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 11%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 8,75%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2021 ficou estável em R$ 5,50 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,50 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2021 era de R$ 5,25, enquanto a previsão para 2022 estava em R$ 5,25.