A bola parou de rolar nos gramados mundo afora por conta da pandemia do coronavírus, e os cofres dos clubes, consequentemente, deixaram de receber receitas importantes. Por isso, enquanto os torneios não têm data para retorno, as equipe se veem mergulhadas em um problema extracampo: arcar com salários milionários sem fluxo de caixa.
O problema vem gerando um impasse em alguns clubes, que tentam chegar a um acordo com seus jogadores para fazer seus caixas respirarem e, ao mesmo tempo, não impactar de forma dura a vida dos atletas. Os últimos a colocarem em prática medidas financeiras, na última quinta-feira, foram Barcelona e PSG. Os catalães indicaram que tomaram a decisão de implementar uma redução salarial, mas não citaram a porcentagem; os franceses, por sua vez, adotaram o regime de “desemprego parcial”, no qual podem pagar apenas 70% dos salários brutos.
Epicentro da pandemia do coronavírus nas últimas semanas, a Itália vem vivendo dias de incerteza também no esporte, e há um certo pessimismo com relação à conclusão dos campeonatos por conta do problema público de saúde. Enquanto uma decisão sobre o futuro dos torneios não é tomada, as equipes discutem uma ação coletiva com relação aos salários dos jogadores.
A “Sky Sports” indicou que a corrente que ganhou força nos últimos dias foi a da suspensão dos salários de março para todos os atletas. Outra opção que vem sendo discutida é a redução dos vencimentos em 30%.
Fonte: Em cima do lance
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