A Defesa Civil de Salvador (Codesal) reuniu, nesta segunda-feira (29/03), o Comitê Interinstitucional de Ações Emergenciais, instituído pelo decreto nº 29.187/2017, que criou o regimento da Codesal, para detalhar as atividades da Operação Chuva 2021 e reforçar a importância do grupo para o sucesso das ações.
De acordo com o regimento, o comitê tem como função articular e desenvolver estratégias para a atuação efetiva dos órgãos competentes, quando da necessidade de resposta frente a situações de emergência, a exemplo das ocasionadas em períodos chuvosos, necessárias ao desenvolvimento da Operação Chuva.
Ao abrir o encontro, o diretor geral da Defesa Civil de Salvador, Sosthenes Macêdo, destacou a importância da participação de todos os membros do comitê “pois se trata de uma significativa colaboração para o funcionamento do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil durante a Operação, que tem a coordenação executiva da Codesal”.
Ele explicou que a Operação Chuva está dividida em duas etapas: a preparatória, realizada ao longo do ano e intensificada em março, e a de alerta, entre abril a junho, quando são aplicados protocolos de monitoramento e resposta a situações de risco e prevenção de desastres.
Como parte da etapa preparatória, a Prefeitura de Salvador já investiu, entre as gestões dos prefeitos ACM Neto e Bruno Reis, na construção de 102 muros de contenção e na aplicação de 206 geomantas em áreas de risco da capital.
Em acréscimo aos preparativos da Operação, foram colocadas entre janeiro e fevereiro deste ano cerca 43.434 m² de lona plástica como ação paliativa e preventiva, além de limpeza e remoção de lixo acumulado, drenagem superficial de água acumulada em encostas, manutenção e recuperação de escadarias, limpeza de bueiros, limpeza de canais e córregos, entre outras medidas.
“Nesse período, a Codesal intensifica as vistorias técnicas de imóveis e áreas de risco com a notificação de moradores, quando necessário, monitora pontos críticos de alagamento e identifica a necessidade de intervenções, a exemplo de demolição, limpeza de canal e colocação de lona”, explica Sosthenes Macêdo.
Já ao longo da etapa de alerta, os órgãos e entidades participantes da Operação Chuva ampliam a atenção às áreas de risco, priorizando atividades voltadas a minimizar a ocorrência de desastres ou os seus efeitos, explicou. Tem papel preponderante, neste intervalo, as análises de risco climatológico realizadas pelo Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cemadec) que, quando necessário, envia alertas às comunidades por SMS, e pelo acionamento do Sistema de Alerta e Alarme, nas regiões onde estão instalados.
“Estes procedimentos são executados obedecendo a protocolos estabelecidos no Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), para acompanhamento e avaliação do quadro evolutivo dos fenômenos climáticos que oferecem risco à população”, ressalta Sosthenes Macêdo.
Participam da reunião, além do diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, o secretário de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro Humberto Viana; capitão Edison Guimarães Jr. (Corpo de Bombeiros); Marcilio Bastos (Seman); Marco Antonio Ramos Bandeira (Limpurb); Everaldo Costa Freitas Jr. (Sedur); Paulo Silva e Antonio Matheus Cardoso, pela Desal; Etenilson Silva (Guarda Municipal); Débora Gomes (Casa Civil); Flávia Ribeiro (Ouvidoria); Welinson Silva Quadros (Seman); Arnaldo Vaz Neto (Conder); Nelmo Silva Oliveira e Tiago Peixoto dos Santos, pela Embasa; José Carlos Gallindo Jr. (Bahiagás); Francisco Costa Júnior, Simone Café, Iraíldes Aragão e Leilane Souza, pela Codesal.